Nos dias 09 e 10 de novembro de 2013 a Pastoral Familiar realizou sua XVI assembleia paroquial que contou com a presença de muitos membros, sendo que ao longo dos dois dias houve muita espiritualidade: ofício divino das comunidades, oficinas sobre o perdão,eucaristia e oração e eleição dos novos coordenadores da pastoral familiar. O pároco, Manuel dos Santos Neves esteve presente dando sua mensagem a respeito da família nos dias de hoje.  

A visita prometida de Dom Virgílio, Bispo da Diocese de Coimbra ( Portugal) finalmente se realizou. Veio acompanhado do nosso já conhecido Padre Luis Miranda. 
 
A diocese de Coimbra tem um projeto missionário que tem desenvolvido em nossa paróquia , que é formar jovens universitários para a dimensão missionária da Igreja. E como diz o ditado, se aprende a trabalhar trabalhando. Por isso esse Grupo missionário _ GRUPO JOÃO PAULO 2º - ao mesmo tempo que visa se formar como missionário em suas atividades catequéticas no percurso de seu curriculum universitário, tem sua formação em campos missionários práticos,como Chapadinha e não só,já foram também em trabalhos missionários na África. Aqui em Chapadinha já estão fazendo a sétima experiência missionária neste ano de 2013. Ora, o bispo Dom Virgílio muito tem incentivado essas atividades, junto com o assessor e fundador do Grupo, Padre Luis Miranda.
 
Numa oportunidade em que a Paróquia de Chapadinha e a diocese de Brejo como um todo estamos em fase de SANTAS MISSÕES POPULARES, esta visita vem mesmo nos dar uma injeção de otimismo e de incentivo para que a nossa sintonia com a vocação missionária  possa receber aumento de energias.
 
Bem vindo senhor Bispo de Coimbra, Dom Virgílio. Junto com Padre Luis Miranda e o GRUPO MISSIONÁRIO JOÃO PAULO 2º.

 

 

Com a participação de milhares de pessoas aconteceu neste dia 18/08/2013 uma grande caminhada de encerramento da semana nacional da família em nossa paróquia. A celebração da missa dominical foi realizada ao longo da caminhada, com paradas para as leituras e reflexões sobre o tema " a transmissão da fé através da família"; famílias de todos os bairros de nossa cidade se manifestaram em defesa dos direitos e valores da família e da vida.

Desafios na educação cristã/católica dos filhos


 

Transmissão e educação da fé cristã na famíliaDurante a Semana Nacional da Família (SNF) que está sendo realizada, entre os dias 11 e 17 de agosto, em paróquias e comunidades de todo o Brasil, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família (CEPVF), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), preparou alguns textos para aprofundamento e reflexão.
Este ano, o tema da SNF é “Transmissão e educação da fé cristã na família”, dentro desse contexto, a CEPVF divulgou mais um texto para colaborar com as atividades, e grupos de estudos que estão sendo realizadas pelas dioceses do país. O segundo texto trata da responsabilidade do papel dos pais perante a família e, principalmente, perante os filhos dentro de uma realidade individualista que, muitas vezes, tornam relativos os juízos e os valores morais.
Leia o texto abaixo:
Desafios na educação cristã/católica dos filhos
O principal desafio que a família de hoje deve estar atenta na educação cristã dos seus filhos não é religiosa, mas antropológico, a maneira, a visão, a concepção em entender quem é o ser humano: a ditadura do relativismo segundo o qual não existe uma verdade única, objetiva, geral para todos sobre quem é o ser humano e, por conseguinte, tampouco sobre o matrimônio e sobre a família. Evidencia-se, assim, o individualismo, em que cada um faz o quer e como quer.
O relativismo e o individualismo afirmam também que não existe um Deus comum a todos, cada um cria e se relaciona com seu próprio Deus e tampouco existem verdade única, normas éticas e valores permanentes. Cada um deve acreditar e fazer no que é melhor para sim mesmo na construção da sua própria felicidade. Eu sou a minha própria verdade e caminho.
Assim, os juízos sobre os valores morais, quer dizer, sobre o que é bom ou mau e, por isso, sobre o que deve fazer ou omitir, não pode proceder segundo o arbítrio individual. O ser humano, no mais profundo da sua consciência, descobre a presença de uma lei que ele não dita a si mesmo e à qual deve obedecer. Esta lei foi escrita por Deus no seu coração, de modo que, além de aperfeiçoar-se com ela como pessoa, será de acordo com esta lei que Deus o julgará pessoalmente.
Diante da realidade relativista e condicionante, a família tem hoje a inevitável tarefa de transmitir aos seus filhos a verdade sobre quem é a pessoa humana e como essa pode atingir a satisfação de todas as suas necessidades. Como já ocorreu nos primeiros séculos, hoje é de capital importância conhecer e compreender a primeira página do Gênesis: existe um Deus pessoal e bom, que criou a sua imagem e semelhança o homem e a mulher com igual dignidade, mas diferentes e complementares entre si, e deu-lhes a missão de gerar filhos, mediante a união indissolúvel de ambos em uma só carne (matrimônio). Um ser humano que é essencialmente relação e comunhão.
O ser humano recebeu de Deus uma incomparável e inalienável dignidade, criado à sua imagem e semelhança e destinado a ser filho adotivo. Cristo, com sua encarnação nos concedeu essa graça, somos filhos de Deus. Por ter sido criado à imagem de Deus, o ser humano tem a dignidade de pessoa: não é só alguma coisa, um ser individual de produção e lucro, mas alguém.
É capaz de conhecer-se, de dar-se livremente e de entrar em comunhão com outras pessoas. Esta relação com Deus e com outras pessoas pode ser ignorada, relativizada, esquecida ou removida, mas jamais pode ser eliminada, porque faz parte constitutiva do ser humano, seria o mesmo que eliminasse das pessoas o respirar, alimentar-se, dormir. Isolar-se é adoecer.
As consequências de não correspondência ao desígnio de Deus são desastrosas para a pessoa, a família e a sociedade. Assim se explica a justificação do aborto como um direito da mulher, as tentativas de legalizar a eutanásia, o controle artificial dos nascimentos, as leis cada vez mais permissivas do divórcio, as relações extraconjugais, as uniões homoafetivas e outras.
Amar significa dar e receber o que não se pode comprar nem vender, mas só presentear livre e reciprocamente. Graças ao amor, cada membro da família é reconhecido, aceito e respeitado em sua dignidade. Do amor nascem relações vividas como entrega gratuita, e surgem relações desinteressadas e de solidariedade profunda. Como a experiência o demonstra, mesmo das famílias em constante conflito e tensão, a família constrói cada dia uma rede de relações interpessoais e prepara para viver em sociedade na possibilidade e ideário de um clima de respeito, justiça e verdadeiro diálogo.
Os pais ter a autoridade de educar hoje a seus filhos com confiança e valentia nos valores humanos e cristãos, começando pelo mais radical de todos: a existência da verdade e a necessidade de procurá-la e segui-la para realizar-se como pessoas humanas. Outros valores chave hoje são o amor à justiça e a educação sexual clara e delicada que leve a uma valorização pessoal do corpo e a superar a mentalidade e a praxe que o reduz a objeto de prazer egoísta.
A família, em sintonia com a Igreja e, mais em particular, com o Papa, os bispos e os padres colabora com que as pessoas desenvolvam alguns valores fundamentais que são imprescindíveis para formar cidadãos livres, honestos e responsáveis, por exemplo, a verdade, a justiça, a solidariedade, a partilha, o amor aos outros por si mesmos, a tolerância. Uma mesa que prepara a mesa da Eucaristia, em que todos compartilham os mesmos alimentos. A criança vai incorporando assim critérios e atitudes que o ajudarão mais adiante nesta outra família mais ampla que é a sociedade.


Pe. Wladimir Porreca
Assessor nacional para a Vida e a Família/CNBB
(Texto baseado nas CATEQUESES PREPARATÓRIAS PARA O IV e V ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS (IV – Manila, 2003 e V- México, 2009)

 
 
 
 

 

         Aconteceu neste dia 04 de agosto de 2013 o retiro anual da Pastoral Familiar de Chapadinha com a participação de muitas pessoas que recolhidas em oração, silêncio e reflexão aproveitaram para em um ambiente propício começar o dia rezando: ofício divino, liturgia da Palavra,reflexões individual e em grupos, encenações, testemunhos, tudo isso para nos levar a uma compreensão melhor do tema do encontro: a pessoa de Jesus Cristo.  Encerrou-se com a celebração da santa eucaristia presidida pelo nosso pároco padre Neves.

 

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II Show-Baile dos namorados 

 

Pentecostes





pentecostA Festa de Pentecostes encerra o período pascal; foi o grande dom de Cristo ressuscitado, que subiu ao Céu e assumiu seu lugar na glória de Deus. Glorificado à direita do Pai – disse São Pedro – Ele enviou o Espírito Santo para conduzir os Apóstolos e toda a Igreja (At 2).

Jesus havia prometido enviar o Espírito Santo para ser a força e a luz da Igreja: “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.” (Jo 15,26)

“Eu vos mandarei o Prometido de meu Pai, entretanto, permanecei na cidade [Jerusalém] até que sejais revestidos da força do alto”. (Lc 24,29)

Jesus sabia que sem esta “força do alto” os discípulos jamais seriam capazes de implantar o Reino de Deus neste mundo através da Igreja. As perseguições seriam muitas em todos os tempos, desde o primeiro século até hoje. E muitas seriam também as heresias que ameaçariam destruir a verdade que salva.  Só na força do Espírito Santo isso seria possível; por isso Jesus, na sua Ascensão, proibiu que os Apóstolos se afastassem do Cenáculo antes de serem revestidos, batizados, no Espírito Santo.

“E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, que ouvistes, disse ele, da minha boca;  porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias. Assim reunidos, eles o interrogavam: Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel?  Respondeu-lhes ele: Não pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder,  mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo. “ (Atos 1, 4s)

Os Apóstolos, imbuídos ainda de um messianismo terreno, esperavam que Jesus fosse um libertador político que livrasse Israel do jugo de Roma: “…é porventura agora que ides restaurar o reino de Israel?”. Jesus lhes mostra que não, que “seu Reino não é deste mundo”, e que a salvação de cada um acontecerá pela pregação do Evangelho em todo o mundo, no poder do Espírito Santo, poder esse que vence todo obstáculo à evangelização.

A partir de Pentecostes os Apóstolos se encheram de coragem, sabedoria e pregaram sem medo Jesus Cristo ressuscitado, enfrentando toda perseguição dos judeus. E o Espírito Santo estava com eles. É comum essa expressão nos Atos dos Apóstolos: “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós…”.

Jesus disse que: “Deus anseia dar a cada um o Seu Espírito “sem medidas” (Jo 3,34); e, ainda antes da sua Paixão e morte, mostrou a importância do Espírito Santo na festa das tendas em Jerusalém:

“Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva (Zc 14,8; Is 58,11). Dizia isso, referindo-se ao Espírito Santo que haviam de receber os que cressem nele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado” (Jo 7,37-39).

Na santa Ceia, na despedida, Jesus prometeu enviar o Paráclito, o Espírito da Verdade, para conduzir a Igreja sempre à verdade.

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós”. (Jo 14, 15-17)

Este Paráclito veio em Pentecostes para assistir e guiar a Igreja e ficar “eternamente convosco”. Por isso a Igreja nunca errou o caminho da verdade que salva (cf. CIC §851).

“Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.” (Jo 14, 25-26)

O Espírito Santo veio em Pentecostes para ficar para sempre com a Igreja e lhe ensinar “toda a verdade”. Essa é a maior alegria de ser católico. Desde aquele dia no primeiro século ele assiste e guia a Igreja na verdade; por isso a Igreja é infalível quando ensina a doutrina católica (cf. CIC §889 a §891).

Jesus deixou o Espírito Santo como Mestre da Igreja: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.  Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade…” (Jo 16,12-13). É impressionante que Jesus repete essa expressão “ensinar-vos-á toda a verdade”, não apenas uma parte da verdade, mas tudo.

Assim, desde Pentecostes – a manifestação da Igreja ao mundo – ela continua sua caminhada feliz, como disse santo Agostinho “entre as perseguições desse mundo e a consolações de Deus”.

É o Espírito Santo quem assiste o Magistério da Igreja na verdade que salva; Ele inspirou os escritores sagrados da Bíblia, acompanhou toda a sagrada Tradição Apostólica, atua na liturgia sacramental, nos carismas, nos ministérios da Igreja, na oração pessoal dos fiéis, na vida apostólica e missionária, no testemunho dos santos e em toda a obra da salvação (cf. CIC § 688). Jesus foi concebido no poder do Espírito Santo e cumpriu sua missão na força do mesmo Espírito.

 

A Pastoral Familiar organizou nestes dias 27 e 28 de abril de 2013 um curso de formação sobre a celebração da Palavra de Deus e ofício divino das comunidades direcionado a leigos engajados das Pastorais e movimentos da paróquia, tendo como assessor  Flávio Colins, professor do IESMA(Instituto de Estudos Superiores do Maranhão) e padre da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, no bairro cohatrac em São Luís do Maranhão, o mesmo cursou formação bíblica em Roma onde residiu por 04 anos; é músico, profundo conhecedor das músicas propostas no ofício divino das comunidades. Apesar do tempo ter sido curto para a realização do evento, porém foi muito proveitoso para todos os participantes que saíram maravilhados com tamanha sabedoria técnica e evangélica do palestrante. Encerrou-se com a celebração da Santa Eucaristia, prometendo-se a realização da segunda etapa o mais breve possivel.     

 

Vigília Pascal: símbolos e significado

 
Na noite, em que Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos a reunirem-se em vigília e oração. Na verdade, a Vigília pascal foi sempre considerada a mãe de todas a vigílias e o coração do Ano litúrgico. A sensibilidade popular poderia pensar que a grande noite fosse a noite de Natal, mas a teologia e a liturgia da Igreja adverte que é a noite da Páscoa, «na qual a Igreja espera em vigília a Ressurreição de Cristo e a celebra nos sacramentos» (Normas gerais sobre o Ano litúrgico, 20). No texto do Precónio pascal, chamado o hino “Exsultet” e que se canta nesta celebração, diz-se que esta noite é «bendita», porque é a «única a ter conhecimento do tempo e da hora em que Cristo ressuscitou do sepulcro! Esta é a noite, da qual está escrito: a noite brilha como o dia e a escuridão é clara como a luz». Por isso, desde o início a Igreja celebrou a Páscoa anual, solenidade das solenidades, com um vigília nocturna.

A celebração da Vigília pascal articula-se em quatro partes:
1) a liturgia da luz ou “lucernário”;
2) a liturgia da Palavra;
3) a liturgia baptismal;
4) a liturgia eucarística.

1) A liturgia da luz consiste na bênção do fogo, na preparação do círio e na proclamação do precónio pascal. O lume novo e o círio pascal simbolizam a luz da Páscoa, que é Cristo, luz do mundo. O texto do precónio evidencia-o quando afirma que «a luz de Cristo (...) dissipa as trevas de todo o mundo» e convida a «celebrar o esplendor admirável desta luz (...) na noite ditosa, em que o céu se une à terra, em que o homem se encontra com Deus!».

2) A liturgia da Palavra propõe sete leituras do Antigo Testamento, que recordam as maravilhas de Deus na história da salvação e duas do Novo Testamento, ou seja, o anúncio da Ressurreição segundo os três Evangelhos sinópticos, e a leitura apostólica sobre o Baptismo cristão como sacramento da Páscoa de Cristo. Assim, a Igreja, «começando por Moisés e seguindo pelos Profetas» (Lc 24,27), interpreta o mistério pascal de Cristo. Toda a escuta da Palavra é feita à luz do acontecimento-Cristo, simbolizado no círio colocado no candelabro junto ao Ambão ou perto do Altar.

3) A liturgia baptismal é parte integrante da celebração. Quando não há Baptismo, faz-se a bênção da fonte baptismal e a renovação das promessas do Baptismo. Do programa ritual consta, ainda, o canto da ladainha dos santos, a bênção da água, a aspersão de toda a assembleia com a água benta e a oração universal. A Igreja antiga baptizava os catecúmenos nesta noite e hoje permanece a liturgia baptismal, mesmo sem a celebração do Baptismo.

4) A liturgia eucarística é o momento culminante da Vigília, qual sacramento pleno da Páscoa, isto é, a memória do sacrifício da Cruz, a presença de Cristo Ressuscitado, o ápice da Iniciação cristã e o antegozo da Páscoa eterna.

Estes quatro momentos celebrativos têm como fio condutor a unidade do plano de salvação de Deus em favor dos homens, que se realiza plenamente na Páscoa de Cristo por nós. Por consequência, a Ressurreição de Cristo é o fundamento da fé e da esperança da Igreja.
Gostaria de destacar dois elementos expressivos desta solene vigília: a luz e a água.

A Vigília na noite santa abre com a liturgia da luz, evocando a ressurreição de Cristo e a peregrinação de Israel guiado pela coluna de fogo. A liturgia salienta a potência da luz, como o símbolo de Cristo Ressuscitado, no círio pascal e nas velas que se acendem do mesmo, na iluminação progressiva das luzes da igreja, ao acender das velas do altar e com as velas acesas na mão para a renovação das promessas baptismais. O símbolo mais iluminador é o círio, que deve ser de cera, novo cada ano e relativamente grande, para poder evocar que Cristo é a luz dos povos. Ao acender o círio pascal do lume novo, o sacerdote diz: «A luz de Cristo gloriosamente ressuscitado nos dissipe as trevas do coração e do espírito» e depois apresenta o círio como «lumen Christi=a luz de Cristo». Quando alguém nasce, costuma-se dizer que «veio à luz» ou que «a mãe deu à luz». Podemos, por isso dizer que a Igreja veio à luz na Páscoa de Cristo. De facto, toda a vida da Igreja encontra a sua fonte no mistério da Páscoa de Cristo.

A água na liturgia é, igualmente, um símbolo muito significativo. «A água é rica de mistério» (R. Guardini). Ela é simples, pura, limpa e desinteressada. Símbolo perfeito da vida, que Deus preparou, ao longos dos tempos, para manifestar melhor o sentido do Baptismo. A oração da bênção da água faz memória da acção salvífica de Deus na história através da água. Com efeito, a água é benzida, para que o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, «no sacramento do Baptismo seja purificado das velhas impurezas e ressuscite homem novo pela água e pelo Espírito Santo». Na tradição eclesial, a fonte baptismal é comparada ao seio materno e a Igreja à mãe que dá à luz.

O simbolismo fundamental da celebração litúrgica da Vigília é o de ser uma “noite clara”, ou melhor «a noite que brilha como o dia e a escuridão é clara como a luz». Esta noite inaugura o “Hodie=Hoje” da liturgia, como se tratasse de um único dia de festa sem ocaso (o dia da celebração festiva da Igreja que se prolonga pela oitava pascal e pelos cinquenta dias do Tempo pascal), no qual se diz «eis o dia que fez o Senhor, nele exultemos e nos alegremos» (Sl 118).

 

 Neste dia 17 de março, os casais da Pastoral Familiar juntamente com membros de outras pastorais e movimentos da paróquia se reuniram para uma tarde de adoração com confissão em preparação à Páscoa. padre Neves, padre Casimiro da paróquia de Chapadinha; padre Antônio de Pádua da paróquia de Anapurus e o bispo diocesano, dom Valdeci, estiveram durante toda a tarde confessando os participantes. Encerrou-se com a celebração da Santa Eucaristia.

 

Um abraço histórico entre a Igreja Oriental e a Igreja Ocidental

O patriarca universal da Igreja ortodoxa, Bartolomeu I, decidiu participar pessoalmente da abertura solene do novo pontificado.

 

 

A Igreja no Oriente, depois do cisma, foi chamada de Igreja ortodoxa, e a do Ocidente de Igreja católica. No início do século XVIII, muitos missionários ocidentais foram enviados ao Oriente para evangelizar, e, como frutos da sua evangelização, nasceram as várias Igrejas católicas orientais.

13 de março de 2013 foi um dia histórico para a Igreja católica universal com a eleição do novo bispo de Roma, Sua Santidade Francisco. Desde o primeiro dia do pontificado, o papa Bergoglio impactou crentes e não crentes do mundo inteiro, inclusive o patriarca universal da Igreja ortodoxa, Bartolomeu I, que decidiu participar pessoalmente da abertura solene do novo pontificado. Foi uma decisão histórica porque, desde 1054, nunca tinha havido na Igreja católica a participação do patriarca universal ortodoxo.

O papa Francisco e o patriarca Bartolomeu I deram testemunho à Igreja universal, declarando que a Igreja de Deus é aquela que acredita e testemunha o mesmo Jesus que sofreu, morreu e ressuscitou. O encontro entre a Igreja católica e a Igreja ortodoxa foi uma graça de Deus para a sua Igreja durante a quaresma, foi um presente de Jesus para os seus seguidores e foi uma virtude do Espírito Santo para cada pessoa que acredita na Trindade.

Depois de quase mil anos de divisão entre as duas grandes igrejas, muitas pessoas ontem e hoje estão se fazendo as mesmas perguntas: quando a Igreja de Deus será uma só? Por que há várias igrejas se Jesus Cristo é o mesmo? Que testemunho damos aos outros na nossa divisão? Quando será o dia em que celebraremos a unidade da Igreja universal? É possível que, em 2054, se restaure o vínculo entre a Igreja ortodoxa e a Igreja católica? Este grande passo dado pelo patriarca ortodoxo pode ser um começo para a unidade na fé e na história? Jesus está feliz ao ver a sua Igreja dividida? Se a nossa fé na Trindade é uma, por que então essa divisão?

Esperemos e oremos juntos para que todas as igrejas separadas, clero e fiéis, possam um dia chegar à plena unidade da Igreja seguindo o exemplo da unidade da Santíssima Trindade.

 

Hora da Família 2013

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Hora da Família 2013Com uma edição mais dinâmica, belas ilustrações e harmoniosas cores,  acaba de chegar o HORA DA FAMÍLIA 2013.

O tema deste ano  é “A Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família” considerando, especialmente, a responsabilidade dos pais. A reflexão também leva em conta o “Ano da Fé”, instituído pelo Papa emérito, Bento XVI, a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude a ser realizada no final do mês de julho, no Rio de Janeiro.
O livreto tem sete encontros, sete celebrações, cantos, instruções sobre associação de famílias, a organização da própria Comissão Vida e Família da CNBB. Os temas compreendem o papel dos pais; os desafios que se apresentam; os valores que permanecem; educação pela presença; a presença dos pais com fortaleza e docilidade; iniciação cristã, como educação para a felicidade e, por último, a elaboração de projeto de vida pessoal e familiar.
Nas celebrações propostas, há sugestões para: dia das mães, dia dos pais, dia dos avós, ocasião de bodas e ocasiões para lembrar a necessidade da penitência e da reconciliação. No subsídio, a Comissão apresenta o plano de ação de todo o ano de 2013.

 

 

Conheça alguns ritos litúrgicos da Semana Santa 
 

A Semana Santa, a semana mais importante para os católicos, possui uma série de tradições que revelam alguns aspectos da fé cristã. Muitas dessas práticas possuem uma íntima relação com elementos da tradição católica.

Conheça algumas das comemorações presentes nessa semana tão importante para a Igreja: 

Domingo de Ramos

 


O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa. Ele relembra e celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Esse domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou nos sacerdotes da época e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte.

Procissão do Encontro
 

Em muitas paróquias, especialmente no interior, realiza-se a famosa "Procissão do Encontro" na Quarta-feira Santa. Os homens saem de uma igreja ou local determinado com a imagem de Nosso Senhor dos Passos e as mulheres saem de outra com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre "Sermão das Sete Palavras" fazendo uma reflexão que chama os fiéis à conversão e à penitência. 

Santos Óleos
 

Abençoar os santos óleos usados no ano inteiro nas paróquias da cidade é uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa. Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo. São três os óleos abençoados nessa celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos.

Lava-pés
 

 


No 13º capítulo do seu Evangelho, São João fala sobre Jesus, fraco, pequeno, que terminará sendo condenado e morto na cruz como um blasfemador, um fora da lei ou um criminoso. O começo desse capítulo é bastante significativo: "Antes do dia da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a hora de passar deste mundo ao Pai, tendo amado aos seus que estavam no mundo, amou-os até o extremo. Começada a ceia, Judas, filho de Simão Iscariotes, tendo já no coração a determinação de o entregar, sabendo que o Pai tinha posto em suas mãos todas as coisas, que saíra de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, depôs o manto, e apegando uma toalha cingiu-se com ela" (Jo 13,1-4).

"Jesus, sabendo que o Pai tinha posto em suas mãos todas as coisas, que saíra de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, depôs o manto..." Então, o Senhor se ajoelhou diante de cada um dos discípulos d'Ele e começou a lavar-lhes os pés, em uma atitude que mostrava o serviço e a caridade de Cristo, que veio ‘não para ser servido, mas para servir’ (Mt 20, 8).

Instituição da Eucaristia

A palavra "Eucaristia" provém de duas palavras gregas "eu-cháris": "ação de graça", e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho.

Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, onde Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.

Instituição do Sacerdócio
 

“Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19). Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia. Durante a Missa, ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela. Ao fim da Missa, o altar é desnudado; ele é o símbolo do Cristo aniquilado, despojado, flagelado e morto por nossos pecados. 

Sexta-feira da Paixão
 

 


A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz, momento em que é apresentada solenemente a cruz à comunidade.

Sábado Santo

Sábado Santo é o dia em que o Círio Pascal é acesso, uma grande vela que simboliza a luz de Cristo, que ilumina o mundo. Nela estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer "Deus é o princípio e o fim de tudo”. Depois do anoitecer, no Sábado Santo, a Vigília Pascal, a mão de todas as vigílias, é celebrada dando início à Páscoa.

Páscoa

É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu "Peseach", Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. Comemora-se a passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida".

 

 

 

 

Igreja Católica anuncia o argentino Jorge Mario Bergoglio como sucessor de Bento 16

Papa Francisco78 fotos

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Foto de arquivo mostra o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio no Vaticano, antes do início do conclave Leia mais 11.mar.2013 - Ciro Fusco/EFE

A Igreja Católica anunciou às 20h14 (16h14 de Brasília) desta quarta-feira (13) quem é seu novo papa: o cardeal jesuíta Jorge Mario Bergoglio, 76, da Argentina.

Batendo outros cardeais considerados favoritos, como o italiano Angelo Scola e o brasileiro Odilo Scherer, ele foi o escolhido para suceder Bento 16 no conclave que começou na terça-feira (12) e terminou hoje, às 19h07 (15h07 de Brasília), quando a fumaça branca tomou a praça São Pedro, após cinco escrutínios.


O nome do novo papa foi revelado após o famoso "Annuntio vobis gaudium, habemus Papam" ("anuncio uma grande alegria: temos um papa"), feito pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran. O nome papal escolhido pelo cardeal Bergoglio é Francisco.

No momento do anúncio, os fiéis que aguardavam na praça São Pedro ficaram eufóricos. Houve uma comoção geral, e o sentimento em muitos era de surpresa.

 

Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kirchnerismo. O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres. O argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado.

 

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Bergoglio é considerado um ortodoxo conservador em assuntos relacionados à sexualidade, se opondo firmemente contra o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o uso de métodos contraceptivos.

Em 2010, entrou em controvérsia pública com a presidente Cristina Kirchener ao afirmar que a adoção feita por casais gays provocaria discriminação contra as crianças.

Em seu primeiro discurso, feito logo após o anúncio de seu nome, Francisco agredeceu ao acolhimento da comunidade de Roma e lembrou do papa emérito Bento 16, seu antecessor.

Novo papa nasceu em Buenos Aires

Primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, em 17 de dezembro de 1936.

Foi ordenado sacerdote em 13 de setembro de 1969 e nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires pelo papa João Paulo 2º em 20 de maio de 1992. No mesmo ano, ele foi confirmado como bispo titular da capital argentina, em 27 de junho.

A nomeação como arcebispo também foi feita por João Paulo 2º em 3 de junho de 1997. Chegou ao posto de cardeal pelas mãos do mesmo papa em 21 de fevereiro de 2001.

Bergoglio é o 266ª papa da história da Igreja Católica. Filho de um casal de italianos --Mario e Regina Bergoglio--, o religioso jesuíta chegou a se formar como técnico químico, mas logo abraçou o sacerdócio e começou seus estudos religiosos no seminário de Villa Devoto, bairro da capital argentina.

Estudou na faculdade de teologia do colégio de San José, em San Miguel de Tucumán, cidade no norte da Argentina.

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Bergoglio retornou a Europa em 1986, na Alemanha, para concluir seu doutorado, mas acabou retornando ao seu país no mesmo ano para assumir o cargo de diretor espiritual e confessor da Companhia de Jesus, em Córdoba.

Seu retorno à cidade natal aconteceu em 1992, quando foi nomeado por João Paulo 2º bispo de Auca e auxiliar de Buenos Aires.

Escolha aconteceu 13 dias após renúncia de Bento 16

Após 13 dias da renúncia de Bento 16, a quinta votação do conclave terminou com a escolha do novo papa. Às 15h07 (Brasília) da quarta-feira (13), uma fumaça branca saiu da chaminé da capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.

Os sinos da basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice recebeu ao menos dois terços dos votos dos cardeais e já aceitou a missão de comandar a Santa Sé.

A escolha foi realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e dom João Braz de Aviz, 64.

Estavam aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presença deles, segundo o Vaticano, era obrigatória. No entanto, dois eleitores conseguiram a dispensa necessária para não participarem da votação, um por motivo de saúde (cardeal indonésio Julius Darmaatjadja) e outro por ter renunciou ao cargo (cardeal britânico Keith O'Brien).

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Multidão acompanha escolha de novo papa no Vaticano17 fotos

12.mar.2013 - Freiras observam a fumaça preta expelida pela chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, na noite desta terça-feira. A coloração indica que um novo papa ainda não foi escolhido pelos 115 cardeais que se reuniram lá dentro para escolher o nome do pontífice Leia mais Eric Gaillard/Reuters

 

Aconteceu no dia 24 de fevereiro de 2013 no bairro Recanto dos pássaros,  um grande mutirão de evangelização com os casais da Pastoral Familiar visitando às famílias daquele bairro. Motivados para a missão, levaram a palavra de Deus de casa-em -casa e ouviram também o que às famílias tinham a relatar; terminando os trabalhos por volta do meio-dia, todos estavam cansados, porém com a sensação da missão cumprida, ou seja de levar o Evangelho a toda criatura. Constatou-se o seguinte: a grande maioria dos moradores do bairro é católica, porém há grande número de crianças não batizadas, crianças fora da catequese e muitos casais para o sacramento do matrimônio, depois de tudo isso, a Pastoral vai colaborar no que for possivel com aquela comunidade. Que Nossa Senhora de Lourdes, padroeira daquele povo simples e humilde, roge por nós!

 

O Papa que sempre renunciou!

Multiplicam-se as mensagens de apoio e afeto ao Santo Padre, o Papa Bento XVI, após o anúncio de sua renúncia, sobretudo por parte dos jovens. O Papa que foi calorosamente acolhido pela juventude no dia em que foi eleito como novo pontífice é agora mais uma vez aclamado pelo seu exemplo de fidelidade, amor e, principalmente, humildade.

Leia abaixo o emocionante artigo de um jovem de 23 anos sobre esse evento histórico para fé católica:

A verdadeira causa da renúncia do Papa.

Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender às 8 da manhã quando te dirigem a palavra para dizer com a maior simplicidade: "Daniel, o papa se demitiu". E eu de supetão respondi: "Demitiu?" A resposta era mais do que óbvia, "Quer dizer que renunciou, Daniel, o Papa renunciou!"

O Papa renunciou. Assim irão acordar inúmeros jornais da manhã, assim começará o dia para a maioria. Assim, de um instante para o outro, uns quantos perderão a fé e outros muitos fortalecerão a sua. Mas este negócio de o Papa renunciar é uma dessas coisas que não se intendem.

Eu sou católico. Um entre tantos. Destes católicos que durante sua infância foi levado à Missa, depois cresceu e foi tomado pelo tédio. Foi então que, a uma certa altura, joguei fora todas as minhas crenças e levei a Igreja junto. Porém a Igreja não é para ser levada nem por mim, nem por ninguém (nem pelo Papa). Depois a uma certa altura de minha vida, voltei a ter gosto por meu lado espiritual (sabe como é, do mesmo jeito como se fica amarrado na menina que vai à Missa, e nos guias fantásticos que chamamos de padres), e, assim, de forma quase banal e simples, continuei por um caminho pelo qual hoje eu digo: sou católico. Um entre muitos, sim, porém, mesmo assim, católico. Porém, quer você seja um doutor em teologia ou um analfabeto em escrituras (destes como existem milhões por aí), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de zombaria e de orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre como Papa.

Por isto, quando acordei com a notícia, como outros milhões de seres humanos, nos perguntamos: por que? Por que renuncias, senhor Ratzinger? Ficou com medo? Foi consumido pela idade? Perdeu a fé? Ganhou a fé? E hoje, depois de 12 horas, acho que encontrei a resposta: o Senhor Ratzinger renunciou, porque é o que ele fez a sua vida inteira.

É simples assim.

O Papa renunciou a uma vida normal. Renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou a ganhar um salário. Renunciou à mediocridade. Renunciou às horas de sono, em troca de horas de estudo. Renunciou a ser um padre a mais, porém também renunciou a ser um padre especial. Renunciou a encher sua cabeça de Mozart, para enchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a estar aposentado aos 85 anos, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou a desfrutar de seu país. Renunciou à comodidade de dias livres. Renunciou à vaidade. Renunciou a se defender contra os que o atacavam. Pois bem, para mim a coisa é óbvia: o Papa é um sujeito apegado à renúncia.

E hoje ele volta a demonstrá-lo. Um Papa que renuncia a seu pontificado, quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas na de algo ou alguém maior, parece-me um Papa sábio. Ninguém é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem os seus sacerdotes, nem seus leigos, nem os casos de pederastia, nem os casos de misericórdia. Ninguém é maior do que ela. Porém, ser Papa a esta altura da história, é um ato de heroísmo (destes que se realizam diariamente em meu país e ninguém os nota). Eu me lembro sem dúvida da história do primeiro Papa. Um tal... Pedro. Como foi que morreu? Sim, numa cruz, crucificado como o seu mestre, só que de cabeça para baixo.

Nos dias de hoje, Ratzinger se despede da mesma maneira. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado por seus próprios irmãos católicos. Crucificado à sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade, essa que custa tanto entender. É um mártir contemporâneo, destes a respeito dos quais inventam histórias, destes que são caluniados, destes que são acusados, e não respondem. E quando responde, a única coisa que fazem é pedir perdão. "Peço perdão por minhas faltas". Nem mais, nem menos. Que coragem, que ser humano especial. Mesmo que eu fosse um mórmon, ateu, homossexual ou abortista, o fato de eu ver um sujeito de quem se diz tanta coisa, de quem tanta gente faz chacota e, mesmo assim, responde desta forma... este tipo de pessoas já não existe em nosso mundo.

Vivo em um mundo onde é divertido zombar do Papa, porém é pecado mortal fazer piada de um homossexual (para depois certamente ser tachado de bruto, intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo num mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um sujeito que, com 85 anos, quer o melhor para a Instituição que representa. Nós, porém, vamos com tudo contra ele porque, "com que direito ele renuncia?" Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Como se ninguém tivesse preguiça de ir à escola. Como se ninguém tivesse preguiça de trabalhar. Como se vivesse num mundo em que todos os senhores de 85 anos estivessem ativos e trabalhando (e ainda por cima sem ganhar dinheiro) e ajudando a multidões. Pois é.

Pois agora eu sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que irá achá-lo muito estranho. Num mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, porém que daqui a 50 anos ainda irá recordar como, com um gesto simples de humildade, um homem foi Papa e, quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu afastar-se por amor à Igreja. Morra então tranquilo, senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem corpo exibido em São Pedro, sem milhares chorando e esperando que a luz de seu quarto seja apagada. Morra então como viveu, embora fosse Papa: humilde.

Bento XVI, muito obrigado por suas renúncias.

Quero somente pedir minhas mais humildes desculpas se alguém se sentiu ofendido ou insultado com meu artigo. Considero a cada uma (mórmons, homossexuais, ateus e abortistas) como um irmão meu, nem mais nem menos. Sorriam, que vale a pena ser feliz.

 

 

A viagem de Irmã Márcia e de Padre Antônio Tavares, ambos missionários da Boa Nova vai acontecer no próximo dia 14 de fevereiro de 2013. Padre Antônio vai a Portugal cuidar da saúde e Irmã Márcia vai colaborar com os trabalhos missionários da Boa Nova em Maputo, capital de Moçambique. Em Chapadinha Irmã Márcia fez um trabalho excelente como organizadora de um grupo vocacional e também como coordenadora da catequese paroquial, além de ter contribuido muito com a juventude católica, principalmente nos eventos da Pastoral da juventude. Padre Antônio com seus mais de 50 anos dedicados ao sacerdócio muito contribuiu com a paróquia de Nossa Senhora das Dores em Chapadinha, ele que também já trabalhou em Moçambique no início do seu ministério. 

 

Assim, se os Bispos de Calcedônia diziam: "Pedro falou pela boca de Leão" - hoje podemos afirmar que Pedro está falando pela boca de Bento XVI. Joseph Ratzinger é o Papa certo para tempos incertos. Num momento em que a Igreja vive uma encruzilhada entre a apostasia do relativismo e o martírio da ridicularização, o testemunho valente do Bispo de Roma tem dado aos católicos, principalmente aos jovens, o impulso necessário para a vivência virtuosa e apostólica da fé cristã.

No final do ano passado, quando todos os prognósticos da mídia certificavam a falência da autoridade papal, devido às corajosas condenações do Papa Bento XVI ao aborto e em defesa do matrimônio, a mensagem do Santo Padre encontrou eco onde menos se esperava: na juventude. Incentivando os fiéis católicos e os homens de boa vontade - até mesmo os de outras religiões - a se unirem em defesa dos princípios inegociáveis da dignidade humana, o Papa pediu que a verdade fosse anunciada sem medo de represálias.

Contra todos os prognósticos da mídia esquerdista mundial a juventude está com o Papa e deseja ardentemente ver a Igreja de sempre reinante.

"No diálogo com o Estado e a sociedade, naturalmente a Igreja não tem soluções prontas para as diversas questões. Mas, unida às outras forças sociais, lutará pelas respostas que melhor correspondam à justa medida do ser humano. Aquilo que ela identificou como valores fundamentais, constitutivos e não negociáveis da existência humana, deve defendê-lo com a máxima clareza. Deve fazer todo o possível por criar uma convicção que possa depois traduzir-se em ação política".

Para surpresa de todos, mas sobretudo daqueles que são inimigos da Igreja Católica, o pedido do Santo Padre foi atendido. As ovelhas ouviram a voz de seu pastor (Jo 10.3). Em todo mundo começaram a surgir movimentos em defesa da vida e da família.

A maior marcha pela vida da história americana foi um dos muitos movimentos ao redor do mundo que atendeu ao apelo do Papa Bento XVI.

No Reino Unido, mais de mil padres e bispos assinaram uma carta aberta ao Governo contra a união de homossexuais. Na França, 800 mil pessoas foram às ruas de Paris dizer um veemente não ao projeto do governo socialista de legalizar o "casamento" gay. Na Irlanda, 30 mil pessoas marcharam contra a legalização do aborto. E nos EUA, na capital da terra da liberdade, Washington D.C., 650 mil pessoas, na sua maioria jovens, protestaram contra os 40 anos da aprovação do aborto no país . Foi a maior marcha pela vida de toda a história dos americanos.

Há poucos dias, durante outra Marcha pela Vida nos EUA, mas dessa vez em São Francisco, 50 mil pessoas pediram o fim da lei do aborto no Estado americano. Como fez durante a Marcha pela Vida em Washingnton D.C., Bento XVI enviou uma mensagem de apoio aos participantes do protesto. Uma das coordenadoras do evento, Eva Muntean, revelou ter ficado admirada com o silêncio que os manifestantes fizeram para se ouvir as palavras do Santo Padre: "Podia-se escutar um alfinete cair. Estava tão silencioso, todo mundo prestava atenção. Isso foi muito especial para nós".

Pedro fala pela boca de Bento XVI. Sim, e o legado que esse Papa deixará à Igreja é um tesouro incalculável, desde a sua teologia a sua humildade cristã. Bento XVI é o Papa da Dominus Iesus[01], da certeza de que a única Igreja de Cristo é a Católica. O Papa que desmantelou a Teologia da Libertação[02] e pôs abaixo a babilônia dos teólogos liberais. O Papa que ensinou ao homem que Cristo não veio trazer um mundo melhor, veio trazer Deus. Que desmascarou a "ditadura do relativismo", mostrando que o único caminho de felicidade para o homem é a verdade de Cristo. Que recordou os povos de que "caridade sem verdade é sentimentalismo"[03]e que "um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores". Que "Deus é amor"[04] e que somos "Salvos na Esperança"[05]. E, finalmente, que "a porta da fé[06], que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós".

O católico tem um amor natural pelo sacerdote, ainda mais pelo Papa. São Josemaria Escrivá, no seu livro "Caminho", agradecia a Deus com a seguinte expressão: "Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração".

Na Santa Missa "Pro Eligendo Romano Pontifice"[07] - Missa de abertura do Conclave - o Cardeal Joseph Ratzinger encerrou sua memorável homilia rogando a Deus para que mandasse um novo pastor à Igreja, e que este fosse capaz, acima de tudo, de guiar o rebanho "ao conhecimento de Cristo, ao seu amor, à verdadeira alegria". A festa que se seguiu na Praça São Pedro após o anúncio do Cardeal Medina de que Joseph Ratzinger era o novo Papa só viria a confirmar o pedido do antigo cardeal a Deus. Como bem disse o jornalista Peggy Noonan em um artigo para o The Wall Street Journal, "o primeiro milagre de João Paulo II não foi o da sua beatificação, o primeiro milagre de João Paulo II foi Bento XVI".

 Aconteceu no dia 27 de janeiro de 2013, mais um encontro com a participação de membros da Pastoral Familiar na comunidade Prata, zona rural de Chapadinha, que teve como tema: " A família e a superação das dificuldades", tendo como palestrantes: Paiva e Silvânia que falaram sobre   a fuga para o Egito de José e Maria, enfrentando ameaças e desafios para levarem Jesus a um lugar seguro; deixando bem claro, que é tarefa de todos nós, como família, enfrentarmos essas mesmas ameaças e desafios que não são diferentes nos dias de hoje. Lindomar e Liliane nos apresentaram como deve viver os casais cristãos e Sales e Jucy complementaram falando sobre a educação dos filhos; aconselhando para que haja liberdade, mas com responsabilidade, tanto por parte dos pais, como também dos filhos.     Encerrou-se o evento com a celebração da Palavra de Deus.     

 Aconteceu em Brejo no período de 06 a 12 de janeiro de 2013 mais uma etapa do curso de teologia  para leigos e agentes de  diferentes pastorais e movimentos da diocese. O bispo diocesano Dom Valdeci acredita que este curso fortalecerá os agentes e líderes com uma formação mais sólida e abrangente, pois os alunos estão tendo a oportunidade de se debruçarem com os mesmos conteúdos estudados pelos jovens  que ingressam no seminário. As aulas são ministradas pelos padres Flávio e Abraão Collins, ambos irmãos, sendo o último reitor do IESMA(Instituto de estudos superiores do Maranhão), faculdade católica que forma os seminaristas no estado do Maranhão para o compromisso da vocação sacerdotal, tanto no curso de filosofia, como teologia. Esteve também presente no último dia de aula, o eminentissímo Cardeal Dom Cláudio Hummes, representante da CNBB para assuntos relacionados à Amazônia, que presenteou os alunos com a celebração da Santa Eucaristia e a comunidade católica em geral com uma palestra na igreja matriz sobre a importância do ano da fé.   

 Oração da Sagrada Família

 

Ó Sagrada Família de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade; dá-nos a disposição de ouvir as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres; ensina-nos a necessidade do trabalho de preparação, de estudo, da vida interior pessoal, da oração, que só Deus vê secretamente, ensina-nos o que é família, sua comunhão de amor, sua beleza simples e austera, seu caráter sagrado e inviolável.

Deus Pai, nós te pedimos por nossa família. Queremos ser sua pequena Igreja doméstica e que nosso lar reflita o amor com que nos criaste, livre e fortalecido. Ajuda-nos a nos manter unidos e a viver nossa fé comum nesta sociedade que não favorece os valores familiares.

Que nos amemos cada dia mais, sabendo compartilhar, com generosidade, os bens materiais e espirituais. Ensina-nos a crescer na santidade de vida.

Que os mais velhos saibam dar bom exemplo no cumprimento de nossos deveres cristãos. E que os mais jovens aprendam a viver no amor e a descobrir sua própria vocação na vida.

Dá-nos força para viver um amor incansável, sendo solidários com outras famílias necessitadas de pão, justiça, amor e compreensão.

Virgem Maria, Mãe da Igreja, protege-nos e dá-nos o amor com que Cristo nos amou. Amém

Fonte: Livro de orações (Ed. Ave Maria)

 

 A comunidade dos Pastorinhos de Fátima realizaram as novenas do Natal juntamente com a equipe da Pastoral Familiar Alberico e Socorro, Sílvia e José Carlos e Deuzanira com a participação dos membros da comunidade, o   presépio foi montado  de acordo com o conteúdo do livro, como pode ser visto nas fotos abaixo:  

  

     PRIMEIRA NOVENA

 Esta foi a primeira novena com a montagem da gruta

 Segunda novena com a gruta e a estrela

 Terceira novena com a gruta, a estrela e o anjo

 Quarta novena com a gruta,a estrela, o anjo e a planta

   Quinta novena com a gruta, a estrela, o anjo, a planta e os animais

 Sexta novena com a gruta, a estrela, o anjo, a planta, os animais e os pastores

  Sétima novena com a gruta, a estrela, o anjo, a planta, os animais, os pastores e os reis magos

  Oitava novena com a gruta, a estrela, o anjo, a planta, os animais, os pastores, os reis magos e São José

 Nona novena com a gruta,a estrela,o anjo,a planta, os animais, os pastores, os reis magos, José e Maria

  Este é o presépio montado durante as novenas do Natal de 2012 na comunidade dos Pastorinhos de Fátima

 

Com meus votos de um Feliz e Abençoado Natal e um Novo Ano repleto das mais escolhidas graças da Sagrada Família — Jesus, Maria e José — para todas as famílias que acompanharam nosso site ao longo deste tempestuoso ano de 2012, transcrevo abaixo um muito evocativo Conto de Natal sobre uma "prosa" entre a mula e o boi num estábulo muito privilegiado... É de autoria de Valdis Grinsteins, e foi publicado na revista Catolicismo deste mês. 

2012 foi, verdadeiramente, um ano conturbado por muita investida contra a sagrada instituição familiar, mas também de muita luta em sua defesa. Uma árdua luta para que a Paz de Cristo, a verdadeira Paz, possa um dia reinar permanentemente em todos os lares. Mas, se queremos a Paz — como afirma o provérbio latino “Si vis pacem, para bellum” — preparemo-nos para a guerra. A batalha contra aqueles que movem infernos e terra para destruir os valores familiares em nossa Pátria. 
Natal de 2012 
 
 
 

 
 
Diálogo entre a mula e o boi


Valdis Grinsteins
 
Há cerca de dois mil anos, estavam num estábulo uma mula e um boi. Como sempre acontece quando bons amigos estão juntos, comentavam notícias boas e más. Um tema habitual era o tempo, particularmente frio naquele inverno, com as abundantes nevadas — pouco frequentes, mas não anormais — perto de Jerusalém.

Outro tema habitual entre eles era a quantidade de pessoas que afluíam à pequena cidade de Belém. Nunca tinham visto antes tanta gente junta. A explicação era porque de Roma um edito de César Augusto mandara realizar um recenseamento censo, em que as pessoas deveriam apresentar-se em seus lugares de origem. Assim, numerosos judeus haviam se dirigido a este esquecido povoado para ali se inscrever. E embora alguns viessem a pé, outros se transportavam em cavalos ou camelos. 
É compreensível que os habitantes do lugar assistissem interessadíssimos a este ir e vir de pessoas. O que é comum num povoado tranquilo, onde nunca ocorre nada. Além do mais, os recém-chegados eram em geral pessoas que viviam ou em Jerusalém ou em outros lugares mais interessantes do que a pequena Belém. E, como era habitual, depois de conversarem com os parentes, as crianças e os jovens se dirigiam aos estábulos para admirar os cavalos, touros, camelos, enfim, todos os animais considerados mais atraentes. 

Mas esse entrar e sair de crianças e jovens ocorria no estábulo ao lado, e não naquele onde se encontravam a mula e o boi. Ninguém vinha vê-los, salvo excepcionalmente alguém para dar-lhes de comer e levá-los ao trabalho. E ambos suportavam tudo isso sem ressentimentos nem complexos. Simplesmente lhes parecia que o mundo era assim. “Claro — dizia o boi —, o que é que as crianças querem ver? Elas gostam da força, que tantas pessoas elogiam. Mas a força aliada à brutalidade. Por isso preferem ver os touros, que com sua agressividade chamam a atenção daqueles que imaginam que tudo se resolve pela força. Entretanto, não as atrai o trabalho, contínuo, regular e monótono de arar os campos, que eu realizo. E como, além do mais, os bois são engordados para serem sacrificados, isso é ainda menos atraente. Ninguém quer saber de sacrifícios, de vida dura, de trabalho incessante”.  

“É assim mesmo” — completava a mula. “Os cavalos, indômitos, que correm, que dão coices, que dominam pela velocidade e chamam a atenção por sua beleza, estão no centro das atenções. O mundo os admira. Mas o trabalho que eu realizo, como o de tirar água dos poços ou levar cargas, quem o admira? Quando me elogiam é porque tenho algumas qualidades que possuem os cavalos, como o vigor, a força ou o valor. Ou a sobriedade, a paciência, a resistência e o passo seguro dos burros. Mas a ideia que associam a mim é a de uma vida dura, mansa e dedicada aos demais. Exatamente aquilo do que as pessoas não querem nem ouvir falar”.
Quando a noite terminava e eles já se dispunham a dormir, o boi e a mula viram entrar no estábulo um senhor e uma jovem em avançado estado de gravidez. Com muita distinção ela se sentou num canto do estábulo, enquanto ele se dedicava a arrumar com máximo desvelo um pouco de palha para que ela descansasse melhor. Os animais ficaram com pena vendo-os em lugar tão pobre, mas o augusto casal não se queixava nem murmurava. Certamente ele havia pedido para pousar na casa de algum dos parentes que tinham no povoado, mas por serem pobres, apesar do parentesco e de sua alta dignidade, não lhes fora concedida hospedagem. É verdade que as casas desses parentes possivelmente estivessem cheias, mas caso se tratasse de parentes ricos, sem dúvida lhes teriam fornecido hospedagem. E não tendo aonde ir, tinham vindo a este estábulo, o menos visitado. E, por isso mesmo, o único que oferecia certa privacidade. A mula e o boi fizeram apenas o que podiam, ou seja, afastarem-se para dar-lhes um pouco mais de espaço. E foram dormir. 


À meia-noite, despertou-os um som inusual. Era o choro de uma criança. A jovem Senhora havia dado à luz um filho. O recém-nascido chorava de frio. “Pobrezinho” — exclamaram a mula e o boi. “Ele está numa situação bem pior do que a nossa. Afinal de contas, Deus nos deu uma pele grossa e pelos para nos proteger do frio, e estamos bem alimentados, mas este pobre menino nasce em um lugar inóspito para tanta debilidade. Façamos a única coisa que podemos para ajudá-lo”. E, aproximando-se, passaram a respirar fortemente, para que a sua respiração e o calor de seus corpos dessem ao recém-chegado um pouquinho de aquecimento. 

Aos poucos o Menino deixou de chorar, e sentindo o frio afastar-se, moveu as mãozinhas, colocando-as carinhosamente sobre a cabeça do boi e da mula, para lhes agradecer por sua por boa vontade. A mula e o boi se retiraram, para deixar o Menino dormir. E o Senhor que cuidava da jovem Senhora e do Menino deu aos animais um pouco de erva para que comessem, e de água para que bebessem. 

Os dois animais imaginaram que poderiam ir dormir, mas em pouco tempo começou a chegar todo tipo de pessoas. Primeiro eram uns pastores, que já de longe vinham cantando. Admirados eles rodearam o Menino, e O ficaram contemplando longamente. Depois vieram outros pastores, depois outros e mais outros. Apareceram também pessoas simples, mas de fé robusta, que foram saudar o Menino. 

Mais tarde chegou uma rica e importante caravana de reis e súditos montados em camelos belamente ajaezados. Vinham oferecer ouro, incenso e mirra ao Menino. E enquanto executavam a cerimônia de entrega dos presentes, admirados a mula e o boi contemplavam o espetáculo, escutando as músicas que cantavam em honra do recém-nascido. Mas chegaram também a seus ouvidos as reclamações de outros animais. Acostumados a ser o centro das atenções, sentiam-se contrariados por terem sido preteridos. E diziam que o boi e a mula eram um par de arrivistas que estavam ali por pura sorte, que se tivessem um pouco de conhecimento do mundo deveriam sair e deixar-lhes o lugar, pois obviamente eles estavam mais capacitados para ocupá-lo. Em suma, pura inveja. A mula e o boi não se preocuparam com esses comentários, e continuaram a cumprir seu discreto e eficaz papel de, na ausência de visitas, acercarem-se do Menino para ajudar a aquecê-lo. 

Por fim, certo dia, o Senhor, a Senhora e o encantador Menino preparavam-se para sair. Mas antes, voltando-se para a mula e o boi, disse-lhes a bela Senhora: “Como vocês foram bons e generosos para com o meu filho, faço-lhes uma promessa. Até o fim do mundo, sempre que se representar uma cena de seu nascimento, vocês estarão presentes. Porque Ele veio para dar exemplo de luta contra o mal, mas também exemplo de bondade. Veio para ajudar os homens de boa vontade a vencerem os homens de má vontade, que não querem a glória de Deus”. 
Esta promessa vem se cumprindo até os presentes dias, e assim continuará enquanto o mundo existir. Muitas vezes, adornamos com ovelhas, pastores, camelos e reis os presépios que montamos. Contudo, por mais pobres que eles sejam, sempre há uma mula e um boi. Porque ambos estavam ali quando nasceu o Redentor, Aquele Divino Infante louvado pelos anjos na Noite Feliz com o cântico narrado por São Lucas: “Glória a Deus no mais alto dos Céus, e paz na Terra aos homens de boa vontade!”. 

 
 
O vídeo abaixo apresenta uma orquestração do Stille Narcht (Noite Feliz), a mais bela e popular canção de Natal de todos os tempos, cantada em todas as línguas e por todos os povos. Ela foi escrita pelo Pe. Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber em 1818, ambos austríacos. Uma canção natalina tão paradisíaca e angelical que ficou conhecida também como uma "Canção do Céu"!


 
 
 

 

 Aconteceu neste dia 15 de dezembro a festa de fim de ano da Pastoral Familiar de Anapurus; foram momentos de muita alegria para os membros e convidados participantes. Da Pastoral Familiar de Chapadinha estiveram presentes os casais Sales e Jucy,Lindomar e Liliane,Cardeal e Rosimeire,Nonatinho e Meirinha,Monteles e Leilda e José Carlos e Deuzanira. Foi uma festa muito bonita com reflexões sobre o verdadeiro sentido do Natal do Senhor, e teve uma dinâmica interessantíssima apresentada pelo pároco, padre Antônio de Pádua, que animou o final da festa com um concurso de dança entre alguns casais.    

 Aconteceu neste dia 14 de dezembro(sexta-feira) a festa de confraternização de Natal e Ano Novo da  Pastoral Familiar de Chapadinha. Os membros estavam na companhia de convidados e demais membros da família, foi uma noite muito alegre, com música ao vivo, muitos casais não perderam a oportunidade e aproveitaram para se divertirem um pouco, dançando som suas companheiras. Houve um amigo oculto entre os participantes.     

 

Santas Missões Populares

O que são?
Um meio de evangelização, um instrumento pelo qual a Diocese de Brejo quer chamar a comunidade de volta à prática da fé, da esperança e da caridade. As Santas Missões Populares querem atualizar a missão de Jesus hoje, levando em consideração a realidade sociocultural local. São um tempo especial de testemunho do anúncio do evangelho.

São santas porque são de Jesus Cristo, o santo, o consagrado, o ungido pelo Espírito Santo. São missões porque compreendem tempo de andar, anunciar, testemunhar o Batismo e a experiência de Deus vivida em comunhão. São populares porque são feitas pelo povo, com o povo e para o povo, a partir de seus anseios.

Por que realizar Santas Missões Populares?
Ser Igreja é estar em movimento. Santas Missões Populares representam um novo despertar, um novo Pentecostes. Elas devem ser uma sacudida nas paróquias e nas comunidades, e visam atingir todas as pessoas da Diocese de Brejo. As Santas Missões querem conscientizar o povo para que viva com mais profundidade e testemunhe sua fé.

Como ocorrem?
As Santas Missões Populares acontecem nas paróquias e em cada uma de suas comunidades. Todas as pastorais, movimentos e grupos da paróquia devem trabalhar juntos por este projeto. Após um período inicial de conscientização e preparação, serão realizadas visitas a todas as famílias da Diocese. A culminância desta mobilização ocorre com as Semanas Missionárias, que acontecerão em todas as paróquias.

 

 Neste domingo no congresso da Pastoral Familiar houve a palestra: " Igreja discípula ", tendo como palestrante Lindomar, que explanou muito bem para os presentes. Dando continuidade aos trabalhos, Juci  apresentou uma palestra sobre a "Igreja missionária", onde todos tiveram a oportunidade de refletir sobre a missão de cada um   como evangelizadores do povo de Deus e finalizando com Pirrita que falou sobre a "Igreja servidora", mostrando para cada participante a importância da missão e evangelização desempenhada pela Igreja nos dias de hoje. Os membros foram divididos em grupos para avaliarem e planejarem os trabalhos que serão realizados no ano de 2013 pela Pastoral paroquial. Foram apresentados os coordenadores e membros dos pilares, sendo eles: Manoel Barreto e Francisca(casos especiais), José Carlos e Deuzanira(Pré-matrimônio), Xavier e Maria José(Pós-matrimônio), Paiva e Silvânia,equipe de  preparação remota para o matrimônio.  

 O Congresso da Pastoral Familiar iniciou-se neste dia 24 à noite e prossegue pela manhã do dia 25. O salão paroquial estava lotado, como há muito tempo não se via, as comunidades onde há Pastoral Familiar estavam presentes.A liturgia inicial apresentada pelo bairro do Campo Velho foi muito rica em sinais sobre a fé cristã,logo depois houve uma leitura da carta de São Tiago. Em seguida nosso irmão Pirrita palestrou sobre a importância do Cristo na vida das famílias e por último, Padre Neves nos falou sobre a importância do homem ter fé em Deus nos dias de hoje,encerrou-se com lanche para os participantes.

Os 10 mandamentos do Casal                               

Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou “Os Dez Mandamentos do Casal”. Eles trazem muita sabedoria para a vida e a felicidade dos casais. Afinal, é mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.                                             

 

1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo                

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos, diante da situação conflitante. É preciso convencermo-nos de que, na explosão, nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer.  

 

2. Nunca gritar um com o outro                       

A não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.                       

 

3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro                                             

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de “guerra”, de luta inglória. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para esconder o Sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o Sol da alegria no lar.                                         

 

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor                                                         

A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. É necessário que haja uma conversa construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça a Deus que prepare o coração de seu cônjuge para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

 

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado                                                              

A pessoa é sempre maior que seus erros e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas, o melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, “primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros”.                                                        

 

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge                       

Na vida a dois, tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.                                    

 

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo                                                        

“Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento” (Ef 4,26b) Se isso não acontecer, no dia seguinte, o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira, que já usou no dia anterior, para ferver o leite sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com dedicação e, principalmente, com amor. A atitude da avestruz (a da fuga) é a pior que existe. Deve-se buscar a solução com paz e perseverança.                                                 

 

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa                                

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “eu te amo”, “você é muito importante para mim”, “sem você eu não teria conseguido vencer este problema”, “a tua presença é importante para mim”; “tuas palavras me ajudam a viver”… Diga isto ao outro com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.             

 

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas                                                  

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!                        

 

10. Quando um não quer, dois não brigam        

É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será “não pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso ou por uma palavra amiga.        

 

Pensem nisso!

 

Educação dos filhos

 

– Pv.22: 6 “ Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”

- Dt.6:7 “ E as intimarás a teus filhos,e delas falarás assentado em tua casa,e andando pelo caminho,e deitando-te e levantando-te.”

Certamente estamos vivendo uma das épocas mais difíceis para criação e educação familiar.Isto porque, a moderna sociedade dita suas normas, delibera suas leis e estabelece seus conceitos de vida, pregando o liberalismo e a inobservância à palavra de Deus. Entretanto, nada disto nos exime das responsabilidades de como educar e disciplinar nossos filhos A Bíblia é enfática e muito clara a respeito das questões disciplinares.

 

Leia: Pv.13:24 - “O que retém a sua vara aborrece a seu filho: mas o que o ama,a seu tempo o castiga”

 

Pv. 19:18 - “ Castiga a teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçaras a tua alma”

 

Pv. 22:15 - “A estultícia está ligada ao coração do menino,mas a vara da correção a afugentará dele”

 

Pv.23:13 - “ Não retires a disciplina da criança; porque, fustigando-a com a vara,nem por isso morrerá”

 

Pv.29:17- “Castiga a teu filho,e te fará descansar e dará delicias a tua alma” Disciplinar não é espancar, bater por desforra e nem humilhar a criança na frente de outras pessoas.

 

A verdadeira disciplina deverá ser aplicada com amor, quer seja através de um conselho, de um castigo ou de uma surra.

 

A disciplina possui dois aspectos: Instruir e corrigir.

 

Muitos pais, por incompetência e ignorância gritam com seus filhos,agridem-nos com socos, insultos,chutes,beliscões e espancamentos.

 

Muitas vezes por motivos fúteis.

 

Causando-lhes revolta e ódio; Ef.6:4 “ E vós pais,não provoqueis a ira a vossos filhos,mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” Tais pais seriam mais respeitados e considerados se exercessem a liderança da família com mais sabedoria e discernimento.

 

Observando as amizades de seus filhos ; Instruindo-os quanto ao uso da internet,da Tv e dos vídeo games.

 

- Sl.101:2,3 “ Portar-me-ei com inteligência no caminho reto.Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos...”

 

Ajudando-os na escolha de uma profissão.

 

Aconselhando-os em suas questões amorosas “ficar”, namorar e casar, bem como no uso de coisas que atentam contra a fé e os bons costumes, tais como:

 

Uso de piercings, tatuagens,aplicações subcutâneas, bifurcações linguais, certos cortes de cabelo , penteado e vestimentas extravagantes.

 

Algumas sugestões para “ consertar o altar” do Senhor nos lares:

. Dêem prioridade à oração em família;

. Leiam e meditem mais na Palavra de Deus; Dt.6:6,7

. Corrijam o linguajar, as brincadeiras e as piadas maliciosas;

. Sejam mais responsáveis com a Igreja  e o serviço que prestam;

. Disciplinem o uso da televisão, internet e jogos;

. Selecionem as músicas que ouvem. ( nem todas são para adoração a Deus)

. Preservem a pureza da intimidade sexual. Toda inversão é condenável por Deus. Hb.13:4 “ Venerado seja entre todos o matrimonio e o leito sem mácula ;porém aos que se dão a prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Sexo anal, oral,voyerismo , sadomasoquismo e certas fantasias,bem como o hábito de buscar em revistas e filmes pornográficos motivação para a felicidade sexual do casal) Jamais o Senhor compactuará com a prática da impureza,quer seja ela em nome do amor ou de qualquer coisa.

. Conservem tudo isto e sigam em frente. A vida será muito mais alegre e inegavelmente, mais espiritual. Vida espiritual dinâmica. Certamente, uma das maiores dificuldades encontradas pelos chefes de família, hoje em dia, diz respeito ao desenvolvimento espiritual de cada membro. Em muitos lares não há Bíblia .Alguns jamais realizaram um culto em ação de graça.

 

Uma boa parte não tem o costume de orar antes das refeições, para dormir, ao sair de casa, ou mesmo para viajar.

 

Quase não lêem a Bíblia e pouco frequentam a igreja.

 

Muitos substituíram a prática do louvor e verdadeira adoração por músicas mundanas e filmes que em nada contribuem para a cultura ou o crescimento espiritual.

 

Deus, porém, continua interessado em que seus filhos o busquem de todo coração. Feliz e próspera a família que adora ao Senhor em espírito e em verdade, em cujas casas não há lugar e espaço para conversas desnecessárias, contendas, gritarias e desuniões.

 

Assim nos ensina a apalavra de Deus

 

- Ef.4:31 “ Toda amargura, e ira,e cólera,e gritaria,e blasfêmias,e toda malicia seja tirada de entre vós “

 

- Sl.133:1 “ Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! “.

 

Manual das famílias felizes 

 

- Lar, doce lar?

Às vezes as relações de convivência estão mais próximas do vinagre que do açúcar e do afeto. Nenhuma família é um recôndito de paz as 24 horas do dia. De fato, nenhum ambiente onde convivam estreitamente dois ou mais seres humanos pode sê-lo, pelas diferentes formas de se encarar a vida.

No entanto, existem algumas formas de se preservar o afeto, a alegria e a satisfação nas relações mais intensas e ao mesmo tempo mais difíceis, mas também gratificantes e enriquecedoras que mantemos em nossa existência: as que temos com nossos parentes mais próximos. Na família convém não haver "vencedores ou vencidos", porque, segundo um velho provérbio, "a melhor vitória é aquela na qual ganham todos".

A "chave mágica" para consegui-la tem três pilares: harmonia, equilíbrio e comunicação.

- Trate seus parentes como amigos.

Evite reservar sua parte mais sombria - suas queixas, cansaço, impaciência, maus momentos

- para dedicá-la àqueles que mais ama.

As relações familiares, assim como as existentes entre amigos, devem ser cultivadas e regadas com respeito, tolerância, demonstrações de afeto e alegria compartilhada. No início pode parecer um pouco difícil dizer o quanto se gosta de uma pessoa, com palavras ou por meio de pequenos gestos.

- Desligue a televisão enquanto come.

A telinha desempenha uma atração quase hipnótica, que em algumas ocasiões faz com que a vejamos como marionetes, sem nos importar com a programação. A menos que se trate de um programa interessante, é importante apagá-la e aproveitar esses momentos para brincar com seus filhos e o marido e mostrar ainda mais envolvimento na vida familiar.

Não é melhor aproveitar quando todos estão à mesa para falar e compartilhar experiências ou sobre o que aconteceu ao longo do dia, em vez de todos assistirem à televisão como marionetes?

- Preveja os momentos de irritação e mantenha a calma

Em vez de deixar-se levar pela ira, pelo ego ferido ou outras justificativas mesquinhas, que te afastam da real importância de um determinado assunto, procure manter-se centrado na solução, com serenidade e firmeza.

Se você percebe que está sendo levado pela impulsividade, pise no freio, respire profundamente e volta a buscar soluções e saídas, em vez de ficar obsessivo com o problema. Discutir "em família" as diferentes opções para se sair do atoleiro, é um exercício que dá resultados surpreendentes.

- Peça perdão e tente entender

Em todas as relações próximas e contínuas é fácil "ferir o outro", sem que depois desculpas ou pedidos de perdão bastem. É preciso colocar-se no lugar da outra pessoa para compreendê-la.

- Alguns erros que todos devem evitar:

Recorrer a agressões ou ameaças, revirar o passado, fazer promessas que não podem ser cumpridas, tentar solucionar a vida dos demais, falar em vez de ouvir, dizer as coisas por meio de terceiros, punir alguém por dizer a verdade, querer ter sempre a razão.

Se você evitar esses comportamentos e atitudes, sua vida familiar começará a funcionar com menos conflitos e atritos

 

 

 

 

O QUE É PASTORAL?...

Pastoral é serviço, ação, trabalho de quem segue Jesus Cristo. Pastoral vem de Pastor.

Nosso pastor é Jesus.

Por isso é importante destacar que “FAZER” pastoral é fazer o que Jesus fez. É continuar sua missão. E é isso o que Igreja Católica faz. Difundir os ensinamentos deixados por Ele nos evangelhos e nos livros sagrados escritos por seus discípulos.

Isso é evangelização.

Pastoral não se resume em grupo de pessoas, mas é a ação desenvolvida a favor da vida plena.

É ação organizada da Igreja para “atender” determinada situação ou uma específica realidade a exemplo de Jovens, Liturgia, Comunicação, Familiar, Carcerária, Catequese e diversas outras.

Quem serve nas pastorais, são chamados de Agentes de Pastoral que regularmente participam de cursos e encontros de formação para que possam trabalhar junto às comunidades com plena consciência do que fazem e da correta finalidade do seu trabalho.

 

Nossa comunidade é abençoada com várias Pastorais que atuam em diversas áreas e levam apoio, orientação e conforto espiritual aos nossos irmãos brasileiros que frequentam ou não nossa comunidade. Navegue pelas páginas de nossas Pastorais e veja como esses trabalhos são realizados.

Desde já, sinta-se convidado a fazer parte desta grande família à serviço do Pai.    

 

Venha participar!

 

Hoje é dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Chapadinha, e para festejarmos a mãe do Senhor em nossa paróquia haverá várias celebrações da santa missa pela manhã e a tarde marcando o encerramento das festividades acontecerá  uma grandiosa procissão pelas ruas da cidade, tendo a participação de Dom Valdeci, bispo diocesano de Brejo terminando com um bingo beneficente em favor da construção de um templo no bairro das 1000 casas.

'Maria discípula e missionária do Senhor. Maria, escola de cristianismo."   

 A comunidade católica de Chapadinha está em festa em honra à nossa padroeira. É com muita alegria que o povo chapadinhense tem participado todas as noites das novenas e da celebração da  santa missa; têm também prestigiado as atrações na praça ao lado do templo.          

Aconteceu neste domingo,dia 19 de agosto de 2012 a tradicional caminhada de encerramento da semana nacional da família, a mesma contou com a participação de todas as comunidades urbanas da paróquia,seus membros vieram bem animados portando faixas e cartazes com mensagens de valorização e respeito à vida e a família. No trajeto houve reflexões de temas direcionados a família; na primeira parada o casal Manoel Barreto e Francisca nos levaram a refletir um pouco sobre a situação que a família está vivendo hoje, logo depois foi a vez de ouvir a voz dos jovens como membros da família, Jerry da Odete e Jerry do bairro da Cruz falaram para todos os presentes dos anseios e esperanças da juventude de hoje, e encerrando com o nosso irmão Pirrita fazendo uma síntese do que se espera da verdadeira família cristã. Terminando noossa caminhada com a celebração da santa missa que contou com a participação do Padre Luís, do grupo missionário João Paulo II. Padre Neves esteve durante todo o trajeto participando nos momentos de reflexão em favor das famílias.    

 Queridos casais e agentes: que a paz de Cristo e o amor de Maria estejam com vocês!  

Estamos nos aproximando da semana nacional da família; tempo forte para promover,fortalecer e evangelizar as famílias da nossa cidade, queremos que este seja um momento de grande motivação para todos nós membros desta pastoral.

Pedimos que seja feita uma grande mobilização junto aos membros da pastoral do seu bairro. Que haja a organização de equipes com no mínimo cinco casais para participarem juntamente com as famílas das reuniões domiciliares.

Que a coordenação do bairro juntamente com os membros das equipes  participem em sua comunidade da celebração de abertura da semana nacional da família, que pode ser uma missa que já é de costume o grupo frequentar, para serem enviados em missão.

Que todos os agentes juntamente com a comunidade do seu bairro participem no 19 de agosto(Domingo)  apartir das 07 horas da manhã da  nossa grande caminhada de encerramento da semana nacional da familia. Pedimos que se faça uma grande convocação das famílias de sua comunidade para se  concrentarem primeiramente nas capelas depois sairem com faixas, cartazes e mensagens relacionadas à família em direção à igreja matriz para de lá darmos início à  nossa grande passeata  pelas ruas de nossa cidade, durante o trajeto haverá paradas para a reflexão de temas, terminando com a celebração da santa missa.

Os grupos de bairros festejem o dia dos pais da melhor maneira possivel.

 

Jesus, Maria e José nossa família vossa é!                  

Aconteceu neste domingo, 22 de julho no povoado Buritizinho um dia de lazer da Pastoral Familiar; as famílias tiveram a oportunidade de um convívio muito bom entre os irmãos durante todo o dia. Além dos casais da Pastoral havia muitos convidados que aproveitaram o lazer para brincarem em família.  

O  RETIRO DA PASTORAL FAMILIAR ACONTECEU NESTE DOMINGO, O8 DE JULHO DE 2012 NO COLÉGIO OLIVEIRA ROMA.AS ORIENTAÇÕES FORAM DADAS PELO CASAL PIRRITA E SÔNIA QUE CONDUZIRAM OS TRABALHOS,TENDO COMO TEMÁTICA A LEITURA ORANTE DA BÍBLIA; OS PARTICIPANTES FORAM CONVIDADOS A SE RETIRAREM A TENDAS PARA LEITURA,ORAÇÃO E MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS.NO MOMENTO DE PARTILHA: ALGUNS DOS PRESENTES TESTEMUNHARAM A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA NA VIDA DO CRISTÃO,HOUVE TAMBÉM UMA ENCENAÇÃO MUITO INTERESSANTE A RESPEITO DO VALOR DA ORAÇÃO E PADRE NEVES ENCERROU O ENCONTRO COM A CELEBRAÇÃO DA SANTA EUCARISTIA.

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paróquias

Pedro | 21/05/2013

Gostaria de saber o nome do pároco de Chapadinha?

Re:paróquias

Luiz | 21/05/2013

O nome do pároco é Manuel dos Santos Neves, é missionário da Boa Nova.

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