Pergunta: "Quais são os sete pecados capitais?"

Resposta: Muitos temem que haja uma lista de sete pecados que Deus, supostamente, não perdoará. Esta lista é conhecida como os “sete pecados capitais”.

 

É bíblica esta idéia de “sete pecados capitais”?

Sim e não.

Provérbios 6:16-19 declara: “Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina:

 

(1) Olhos altivos,

 

(2) língua mentirosa,

 

(3) mãos que derramam sangue inocente,

 

(4) O coração que maquina pensamentos perversos,

 

(5) pés que se apressam a correr para o mal,

 

(6) A testemunha falsa que profere mentiras, e

(7) o que semeia contendas entre irmãos.”

Contudo, esta lista não é o que a maioria das pessoas entende como os “sete pecados capitais”.

A maioria das pessoas entende que a lista dos “sete pecados capitais” seja:

ROMWER

orgulho, inveja, glutonaria, luxúria, ira, ganância e preguiça.

 

Apesar de cada um destes ser, inegavelmente, um pecado, a Bíblia nunca os descreve como “sete pecados capitais”.

A lista tradicional dos “sete pecados capitais” pode funcionar como uma boa maneira de categorizar os diferentes tipos de pecados que existem. Quase todo o tipo de pecado pode ser listado sob uma das sete categorias.

 

Mas o mais importante, contudo, é que saibamos que estes sete pecados não são mais “mortais” ou “capitais” do que qualquer outro pecado.

Todo o pecado resulta em morte (Romanos 6:23). Graças sejam dadas a Deus, pois através de Jesus Cristo, todos os nossos pecados, incluindo os “sete pecados capitais”, podem ser perdoados (Mateus 26:28; Atos 10:43; Efésios 1:7).

GULA

A GULA

 

Escrevendo aos filipenses, São Paulo se refere àqueles cujo “deus é o ventre” (cf. Fil. 3,19), isto é, o alimento. Se a Igreja nos aponta a gula como um vício capital é porque ela gera outros males: preguiça, comodismo, paixões, doenças, etc… Podemos comer e beber com moderação e gosto, mas não podemos fazer da comida um meio só de prazer; isso desvirtua a alimentação. Um corpo “pesado” debilita o espírito. Santo Agostinho dizia que temia não a impureza da comida, mas a do apetite. Ele escreve uma página sábia sobre isso: “Vós me ensinastes a ingerir os alimentos como se tratasse de remédios”. Santa Catarina de Sena dizia que o “estômago cheio prejudica a mente”. E Santo Ambrósio afirmava que: “Aquele que submete o seu próprio corpo e governa sua alma, sem se deixar submergir pelas paixões, é seu próprio senhor: pode ser chamado rei, porque é capaz de reger a sua própria pessoa”. E o líder pacifista indiano Gandhi afirmava que “a verdadeira felicidade é impossível sem verdadeira saúde, e a verdadeira saúde é impossível sem o rigoroso controle da gula.

Todos os demais sentidos estarão, automaticamente, sujeitos ao controle quando a gula estiver sob controle”. A virtude oposta à gula é a temperança: evitar todos os excessos no comer e no beber. Para destruir as raízes da gula é preciso submeter o corpo à mortificação. E esta haverá de ser sob a ação do Espírito Santo, nosso Santificador. São Paulo ensinou aos Gálatas e aos Romanos que somente o Espírito pode destruir em nós as paixões.

“Conduzi-vos pelo Espírito Santo e não satisfareis o desejo da carne” (Gál. 5,16). “Se viverdes segundo a carne, morrereis, mas, se pelo Espírito fizerdes morrer as obras do corpo, vivereis” (Rom. 8,12). A ação poderosa do Espírito Santo, aliada à nossa vontade, vem em auxílio da nossa fraqueza e nos dá a graça de superar os vícios. Não é possível querer levar uma vida pura sem sacrifício.

O corpo foi nos dado para servir e não para gozar; o prazer egoísta passa e deixa gosto de morte; o sacrifício gera a vida. Não foi à toa que Cristo jejuou quarenta dias, no deserto da Judéia, antes de enfrentar as ciladas terríveis do Tentador, que queria afastá-Lo do caminho traçado por Deus para Ele seguir a fim de salvar a humanidade.

PREGUI

A PREGUIÇA

Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem “a lei severa e redentora do trabalho”, como disse o Papa Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado” (Gênesis 3,19a). Todo trabalho é uma continuação da atividade criadora de Deus. E o Senhor derrama a Sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. O trabalho é a sentinela da virtude. Se com humildade oferecemos ao Altíssimo o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno. A preguiça joga por terra toda essa riqueza. Querer viver sem trabalhar é como desejar a própria maldição nesta vida. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém” (I Tessalonicenses 4,11-12). O Talmud dos judeus diz que: “Não ensinar o filho a trabalhar é como ensiná-lo a roubar”. Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e fonte de santificação.

O pecado da omissão é fruto da preguiça. É por preguiça que o filho não obedece a seus pais e, muitas vezes, se torna um transviado. Do mesmo modo, é por preguiça que os genitores, muitas vezes, não educam bem os filhos. É por preguiça de algumas mulheres que o trabalho doméstico é, às vezes, malfeito, prejudicando os seus filhos, o esposo e a alegria do lar. É por preguiça de muitos maridos que a casa fica com as lâmpadas queimadas, o chuveiro estragado, a torneira vazando…

Assim como é por preguiça que o trabalhador faz o seu serviço de maneira desleixada, prejudicando os outros que dependem dele. É por preguiça que o estudante não estuda as suas lições e se arrasta na sua caminhada e prejudica a sua formação. Do mesmo modo é por preguiça que o cristão deixa de ir à Santa Missa, de rezar, de conhecer a doutrina da Igreja, de trabalhar na sua comunidade. Há um provérbio chinês que afirma: “Não é a erva daninha que mata a planta, mas a preguiça do agricultor”.

TUTU

Outro pecado capital é a

ganância ou avareza.

 

São Paulo classifica a avareza como idolatria: “Mortificai, pois, os vossos membros terrenos: fornicação, impureza, paixões, desejos maus, cupidez e a avareza, que é idolatria” (Cl 3,5). A razão do Apóstolo ver como idolatria o apego aos bens materiais, sobretudo ao dinheiro, é que isto faz a pessoa amá-lo como a um deus. Desde o princípio Jesus alertou, os discípulos para este perigo, já no Sermão da Montanha:“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedica-se a um e desprezará o outro.

 

Não podeis servi a Deus e a riqueza” (Mt 6,24). O que importa é que a pessoa não seja escrava do dinheiro e dos bens. É claro que todos nós precisamos do dinheiro; o próprio Jesus tinha um “tesoureiro” no grupo dos Apóstolos. São Paulo afirma que “a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro”. (1Tm 6,10). Veja que, portanto, o mal, não é o dinheiro em si, mas o “amor” ao dinheiro; isto é, o apego desordenado que faz a pessoa buscar o dinheiro como um fim, e não como um meio.

 

“Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras ! – terão herança no reino de Cristo e de Deus”. (Ef 5,5) É importante notar aqui que não são apenas os ricos que podem se tornar avarentos, embora sejam mais levados a isto. Não é raro encontrar também o pobre avarento.

 

Por isso, no mesmo Sermão da Montanha, Jesus alerta:

“Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furam nem roubam”. (Mt 6,19-20). Se Jesus recomenda “não ajuntar tesouros na terra”, é porque esta riqueza e segurança são ilusórias e não podem satisfazer-nos, por mais que o mundo nos diga que sim.

 

Por causa do amor ao dinheiro muitos aceitam praticar a mentira, a falsidade, o crime e a fraude. Quantos produtos falsificados! quantos quilos que só possuem 900 gramas! quanta enganação e trapaça nos negócios! Poderemos constatar que toda a corrupção, tráfico de drogas, armas, crimes, etc., tem atrás a sede do dinheiro. Jesus recomendou ao povo: “Guardai-vos escrupulosamente de toda avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas” (Lc 12,15).

O apego aos bens desse mundo é algo muito forte em nós, quase que uma “segunda natureza”, e portanto, só com o auxílio da graça de Deus poderemos vencer esta tentação forte. Desde pequenos fomos educados para “ganhar a vida”. Será preciso a força do Espírito Santo em nossa alma para nos “convencer” da necessidade de uma vida de desprendimento e pobreza.

GARTO

O orgulho                                                                                        

Sufoca, destrói, mata, derruba, etc.

É um pecado mencionado com bastante freqüência nas Escrituras e todas as suas menções indicam que Deus o odeia. Deus realmente abomina o sentimento de orgulho! Toda criatura que cai nesta perigosa cilada enfrenta o Deus todo poderoso sem o menor temor. Isto porque o orgulho cega o entendimento. Ele faz seus escravos pensarem que podem tomar o lugar do Onipotente Deus ou que podem ser uma criatura superior às outras. Mas isto é engano, um caminho que leva tudo à destruição. O primeiro pecado mencionado na Bíblia é o orgulho. Satanás queria ser como Deus, queria destroná-lo. Assim nasceu a primeira contenda no céu. Um terço dos anjos foram seduzidos. Acreditaram nas promessas do suposto futuro “senhor” de tudo. Se encheram de orgulho influenciados por Satanás. A propósito, aqueles que pensam que o sentimento de orgulho não traz contenda e desordem, estão completamente errados. O orgulho causa confusão, contenda, mágoa, brigas, discussões, divisões, etc. Além disso, o cristão quando é orgulhoso envergonha o nome de Cristo, pois isto contraria tudo o que o Mestre ensinou e viveu.

I9NDE

 

A inveja

 

é o mais dissimulado dos sentimentos humanos, não só por ser o mais desprezível mas porque se compõe, em essência, de um conflito insolúvel entre a aversão a si mesmo e o anseio de autovalorização, de tal modo que a alma, dividida, fala para fora com a voz do orgulho e para dentro com a do desprezo, não logrando jamais aquela unidade de intenção e de tom que evidencia a sinceridade.

COBRA

 A gravidade do pecado da impureza, também chamado de luxúria,

 

é que mancha um membro de Cristo. ´Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros´. (1Cor 12,27) ´... assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros´. (Rom 12,5) É assim que Deus decidiu salvar a humanidade, formando o Corpo de Cristo, de modo a ´restaurar todas as coisas em Cristo´. (Ef 1,10). É a bela realidade da Igreja e da comunhão dos santos. É o desígnio de Deus. Quando eu cometo um pecado de impureza, não sujo apenas a mim mesmo, mas também ao Corpo de Cristo, do qual sou membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado. ´Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo ?´ (1 Cor 6,15) Note que o Apóstolo enfatiza os ´corpos´; isto é, a realidade do corpo místico de Cristo não é apenas espiritual, mas também corporal. Sem os nossos corpos não haveria a impureza.

´Tomarei, então, os membros de Cristo, e os farei membros de uma prostituta ? Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gen 2,24)´. (1 Cor 6,16) Vemos que para o Apóstolo, entregar´se à prostituição é o mesmo que prostituir o corpo de Cristo. Esta é uma realidade religiosa da qual ainda, não tomamos ciência plena; isto é, toda vez que eu peco, o meu pecado atinge todo o corpo de Cristo. Esta é uma das razões porque nos confessamos com o ministro da Igreja, para nos reconciliarmos com ela, que foi manchada pela nossa falta.

De forma especial isto ocorre no pecado de impureza; o que levava São Paulo a pedir aos corintios, entre os quais havia este problema: ´Fugi da fornicação.

Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo´. (1 Cor 6,18) É preciso entender que nós não apenas ´temos´ um corpo, mas ´somos´ um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA).

Portanto, o pecado da impureza agrava´se na medida em que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma. E o Apóstolo, mostra que o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo; e daí a gravidade da sua profanação. ´Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis ?

Porque fostes comprados por um grande preço´. (1 Cor 6,19) Como disse São Pedro, não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas ´pelo precioso sangue de Cristo´ (1 Pe 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo. É importante notar que São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo. Ele diz: ´O corpo, porém não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder´. (1 Cor 6,13). ´Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo´. (1 Cor 6,20)

 

QUI FEUIO

O pecado da ira

constitui uma aberração do sentimento instintivo quando somos atacados. Esse pecado capital é uma desordem que estabelece o exagero daquilo que é próprio do ser humano, isto é, a autodefesa, a proteção.

Considerada como paixão, a ira é uma necessidade violenta de reação provocado por um sofrimento ou contrariedade física ou moral. Nessas circunstâncias, a pessoa se sente impulsionada a descarregar sua raiva em manifestações físicas – no sentido de atacar a outra pessoa – ou de maneira silenciosa.

A ira como sentimento é o desejo ardente de repelir ou castigar aquele que fez com que você se sentisse ameaçado. Entretanto, ela poderá também ser justa se acontecer na moderação. Neste caso, a pessoa tem por objetivo reagir com aspereza somente para quem merece e na medida em que a pessoa merece a punição. No caso da ira justa, a pessoa não castiga somente por prazer. Portanto, se faltar qualquer uma dessas medidas, a pessoa se desvia para o exagero, especialmente quando aquele que vai ser corrigido necessita de uma advertência mais dura. Tudo que acontece dentro da moderação, por mais enérgica que possa parecer, trará resultados de crescimento.

O desejo violento, provocado pela ira, quando acompanhado de ódio, faz a pessoa procurar uma reação de vingança. Um dos cuidados que não se pode deixar de lado está em atentar aos pequenos sinais da cólera, manifestados em atitudes de impaciência, mau-humor, irritação desmedida através de gestos e palavras violentas, e a vingança, a qual, muitas vezes, chegando a desejar a morte do outro.

Se não há uma atenção a qualquer um desses sinais, a pessoa poderá perder o próprio controle de suas razões, arrastando-se ao ódio e ao rancor, violando a caridade e a justiça. Os efeitos da cólera, quando não reprimidos, são traições, assassinatos, guerras...

Uma pessoa, ainda que não chegue ao extremo de sua ira, vive as consequências de seu rancor, levando à amargura e à perda da amizade das pessoas que, anteriormente, conviviam com ela.

O ódio é um grande obstáculo ao progresso espiritual, pois nos faz perder a sabedoria, a amabilidade e a moderação. A pessoa perde o sentido de justiça e, consequentemente, torna-se egoísta.

Para combater o sentimento de ódio, a precaução pode começar já na maneira como a pessoa se alimenta, buscando o equilíbrio na alimentação, fugindo dos excessos com bebidas etc. Se a pessoa tem um temperamento instável, ela precisa de auxílio de terceiros para lhe trazer novamente ao equilíbrio psíquico.

Assim, antes de fazer qualquer coisa, a melhor medida para evitar a cólera será refletir nas respostas e atitudes antes de responder a quem, aparentemente, se faz uma ameaça. Quando somos assaltados pelo pecado da ira, precisamos aprender a rechaçar esses pensamentos, pois, pouco a pouco, poderá se firmar dentro de cada um de nós a certeza de que estamos corretos em nossos procedimentos.

MORDER

SAI PRA LÁ SENÃO TE MORDO!... GRRRRRRRRRRRR

 

 

  A SANTA MISSA

 

                           A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico. Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa. Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na infância. Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia.

Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos sacramentos da Igreja e portanto, aprenda você também a mostrar o sentido da Santa Missa aos seus parentes, familiares, amigos e vizinhos.

Eduque seus filhos na fé! Fale de Deus com todos! Não tenha medo nem vergonha! Entenda que Deus realmente está presente na missa e fala diretamente conosco. É preciso tornar-se criança no sentido de inocência e humildade para participar bem e aproveitar todas as bençãos que provém dos céus durante a missa. Ao entrar na igreja deixe de lado seus problemas e preocupação com o mundo e se entregue totalmente nas mãos do Nosso Senhor.                                                             

 

Porque ir à Igreja?                                                                              

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo. A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus" (Gl 3,28).                                                                                 

 

Gestos e atitudes                                                                                 

O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto , tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos Céus. Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio. Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.

 

Significado dos gestos e posições                                             

SENTADO: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.                                                  

DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)                                                                                               

DE JOELHOS: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.

GENUFLEXÃO (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.                                                                       

INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.                                                                                     

MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.                                                                                 

MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.                                    

SILÊNCIO: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.                                                                                         

 

Canto Litúrgico                                                                                    

A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele. O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia como momento litúrgico que se celebra. O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de graças.                                                                                            

 

O Sacerdote                                                                                           

O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.                                                                                                    

 

As Partes da Celebração:                                                                      

1. Entrada e saudação                                                                       

2. Ato Penitencial e hino de louvor                                                   

3. Liturgia da palavra                                                                          

4. Profissão de Fé                                                                                

5. Oração dos fiéis                                                                                 

6. Liturgia Eucarística                                                                        

7. Rito da comunhão                                                                             

8. Ritos finais                                                                                      

9. Considerações Gerais sobre a Santa Missa                                

10. Preparação do altar para celebração da Santa Missa             

11. As Vestes Litúrgicas                                                                     

 

O SIGNIFICADO E O VALOR DE CADA PARTE:                                     

1. Entrada e Saudação Na entrada a Comunidade recebe o celebrante, ao mesmo tempo que responde: "Eis me aqui Senhor!", vim para atender o vosso chamado, vim para louvar, agradecer, bendizer, adorar e estou inteiramente a seu dispor. Na saudação inicial o Sacerdote ou Minístro da Eucarístia, invoca a Santíssima Trindade, onde Jesus já se faz presente na celebração, pois ele mesmo disse: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles". Livres das preocupações mundanas, nesse momento e nesse lugar sagrado que é a igreja, o ser humano se torna iluminado na medida em que se coloca totalmente nas mãos de Deus e se entrega a um momento sagrado de união com os irmãos e com a Santíssima Trindade.       

 

O SINAL DA CRUZ                                                                             

Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz. Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço:não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade. O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.                                                                          

 

2. Ato Penitencial                                                                            

Nesse momento, toda a Comunidade, cada membro individualmente e todos nós temos nossas fraquezas, limitações e misérias, e, somos um povo Santo e Pecador. O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos. Quando em nosso dia-dia temos alguma obrigação a cumprir, seja ela profissional, social e lazer, nos preocupamos com nossa higiene pessoal e também com nossa aparência. Quando estamos para participar em corpo e alma de uma Santa Missa temos que nos preocupar com a limpeza de nosso coração alma e mente, pois mais importante que a aparência física, é ter uma alma limpa e livre de qualquer mal e pecado que possa impedir de nos aproximarmos de Jesus. Assim fazemos um Ato Penitencial, onde a comunidade e cada um dos fiéis, reconhecendo a condição de pecador, com verdadeiro e profundo arrependimento e, com o firme propósito de não cometê-los mais, suplicamos a misericórdia de Deus e seu eterno amor, que pela intercessão de Jesus Cristo nosso Salvador, somos perdoados. Após recebermos o perdão de Deus, concedido por sua infinita bondade através da invocação do Sacerdote, proclamamos com o coração aliviado o nosso hino de louvor e glória pela graça recebida. Atenção: O perdão recebido no Ato Penitencial não significa que estamos isentos do sacramento da Confissão. Depois de fazer um completo exame de consciência, devemos nos confessar com um Sacerdote, principalmente quando cometemos um pecado grave ou mortal. E também não dá a ninguém que não faça a confissão, o direito a participar da Comunhão. Esse perdão é só para aqueles que se confessam sempre e que não estejam em pecado grave e que participam todos os domingos da Santa Eucarístia. Assumem o risco de aqueles que não tomam esses cuidados de cometer um pecado maior.                                                                                              

 

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS                                                          

O Glória é um hino antiquissimo e venerável, pelo qual a Igreja glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. Não constitui aclamação trinitária. Louvamos ao Pai a ao Filho, expressando através do canto, a nossa alegria de filhos de Deus.                                     

 

ORAÇÃO                                                                                           

OREMOS é seguido de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.                                           

 

3. Liturgia da Palavra                                                                      

Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus".                                                                                  

A liturgia da Palavra é composta das seguintes fases:                  

1. Primeira Leitura: geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.                                                        

2. Salmo: após a Primeira Leitura, vem o "SALMO RESPONSORIAL", é uma resposta à mensagem proclamada para ajudar a Assembléia a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.                                        

3. Segunda Leitura: Epistolas - é sempre tirada das Cartas de Pregação dos Apóstolos (Paulo, Thiago, João etc...) às diversas comunidades e também a nós, cristãos de hoje.                                

4. Canto de Aclamação: terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O Canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai nos falar.                                                                                                     

5. O Evangelho de Jesus segundo João, Marcos, Mateus e Lucas conforme o tema do dia, toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar. A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

6. Homilia: é a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico.A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos. Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza" o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje. Baseado nas leituras, sempre relacionadas entre sí, o Sacerdote faz a explicação e reflexão do que foi ensinado. Esta é uma hora muito importante da Santa Missa pois é quando aprendemos grandes lições de vida e fazemos o firme propósito de aplicá-las em nossas vidas. É também a hora em que podemos entender o poder da Palavra de Deus que nos liberta e faz de nós seus novos apóstolos. As leituras são escolhidas pela Santa Igreja conforme o tempo que estamos vivendo, isto é, de acordo com o Calendário Litúrgico: tempo comum, Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, Pentecostes e para missas espeçíficas como Batísmo, Primeira Comunhão, Crisma, etc..                                                                       

 

4. Profissão de Fé                                                                                

A comunidade professa sua fé em comunhão com os ensinamentos da Igreja e pela liturgia da palavra, confessando crer em toda doutrina Católica, no perdão dos pecados e na presença viva de Jesus. A fé é a base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.                                                                          

 

5. Oração dos fiéis                                                                              

A Comunidade unida em um só pensamento e desejo eleva a Deus seus pedidos e anseios, pedidos coletivos e também pessoais. As orações podem ser conforme o tempo litúrgico ou campanhas da igreja, como por exemplo a Campanha da Fraternidade. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.                                                                                                 

 

6. Liturgia Eucarística                                                                          

Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor. Iniciam-se com as oferendas. A comunidade oferece seus sacrifícios através do pão e do vinho entregues ao Sacerdote para a transformação.

 

Procissão das Oferendas                                                                      

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem e da mulher que trabalham. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus. Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida. O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho que simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos: essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.                                                        

 

Santo                                                                                                 

Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo "Corações ao alto!" É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor. O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.                                                        

 

A Consagração do pão e do vinho, é o momento mais importante da celebração.                                                                         

 

Consagração do Pão e Vinho Pelas mãos e oração do Sacerdote o pão e o vinho se transformam em Corpo e Sangue de Jesus. O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia as palavras "TOMAI TODOS E..." O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI TODOS E...               

 

"FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.                 

 

Novamente começa o Sacrifício de Jesus e diante de nós está o Calvário, e agora somos nós que estamos ao pé da Cruz. No silêncio profundo e no recolhimento do nosso coração adoramos o nosso Salvador, que está cruxificado diante de nós. Devemos oferecer a Jesus, nossa vida, dores, misérias e sofrimentos para ser cruxificado junto com Ele, na esperança da Salvação e da vida-eterna. Tudo isso não podemos ver com os olhos do corpo, mas temos que ver com os olhos do coração e da alma.           

 

"Tudo isso é Mistério da fé "                                                         

"EIS O MISTÉRIODA FÉ"                                                                      

- Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.                                                                                  

 

Orações pela Igreja                                                                            

A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante. Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus. A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".          

 

POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO...                                            

Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.                                                          

 

PAI - NOSSO                                                                                        

O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo. Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante. Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. Após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação. A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.                                

 

FRAÇÃO DO PÃO                                                                                    

O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

 

CORDEIRO DE DEUS                                                                          

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro de Deus".Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.          

 

7. Rito da Comunhão                                                                      

Jesus agora está vivo e presente sobre o altar. É presença real no meio de nós e se manifesta em bondade e amor. A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.       

 

MODO DE COMUNGAR                                                                     

Quem comunga recebendo a hóstia na mão, deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante imediatamente, pega a Hóstia com a mão direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca. quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho é diretamente na boca. Quando verdadeiramente preparados, somos convidados a participar do Banquete Celestial. Jesus novamente realiza o milagre da multiplicação, partilhando o seu Corpo e seu Sangue com a comunidade. Agora seu Corpo descido da cruz não irá mais para o sepulcro, mas vai ressucitar dentro de cada um de nós. É o momento sagrado em que Jesus fala diretamente conosco, nos ilumina e dá forças para viver cada vez melhor para podermos refletir sua imagem onde quer que estejamos. Terminada a comunhão, convém fazer alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus e ação de graças.                                                                                  

 

8. Ritos Finais                                                                                      

É hora da refexão final, tudo que sentimos e vivemos, será completado pela benção final, pelas mãos do Sacerdote, Deus nos abençoa. É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção. Ao deixarmos o interior da Igreja, a celebração deve continuar em cada momento de seu dia-dia, pois Jesus não ficou no altar, mas está dentro de cada um de nós. Estamos fortalecidos e prontos para vivenciar a salvação . Olhando o mundo de nova maneira, acolhendo bem a todos os irmãos, praticando a caridade e fraternidade, principalmente com os excluídos deste mundo, aos doentes, presos, marginalizados e com aqueles que não conhecem a Jesus, ensinando-os a conhecê-lo. Só ai a Santa Missa terá o verdadeiro sentido e nos fará caminhar e aproximar-nos cada vez mais da vida eterna junto à Santíssima Trindade.                                                                                              

 

9. Considerações Gerais sobre a Santa Missa                                    

A Missa é uma oração, a melhor das orações; a rainha, como dizia São Francisco de Sales. Nela reza Jesus Cristo, homem-Deus. Nós temos apenas de associar-nos. “O que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo dará”, disse Jesus (Jo 16,23). São João Crisóstomo disse: durante a Missa nossas orações apóiam-se sobre a oração de Jesus Cristo. Nossas orações são mais facilmente atendidas, eficazes, porque Jesus Cristo as oferece ao seu eterno Pai em união com a sua. Os anjos presentes oram por nós e oferecem nossa oração a Deus. É o presente mais agradável que podemos oferecer à Santíssima Trindade. Cada Missa eleva nosso lugar no céu e aumenta nossa felicidade eterna. Cada vez que olhamos cheios de fé para a Santa Hóstia, ganhamos uma recompensa especial no céu. Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz. Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história: Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. O que você está fazendo?                                                - Carregando pedras, disse o primeiro.                                              - Defendendo meu pão, respondeu o segundo.                            Mas o terceiro respondeu:  - Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu. Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um:                                    * Existem os que vão para cumprir um preceito;                              * Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações;           * E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.                                                                               Resumindo para compreender melhor cada parte da Missa:           * Na entrada, ato Penitencial, Glória, Oração, nós falamos com Deus.                                                                                                     * Na Liturgia da Palavra que compreende as 2 leituras, o Evangelho, a Homilia (Sermão), Deus fala conosco.                         * A Liturgia Eucarística: Ofertório, Oração Eucarística e a Comunhão é o Coração, o Centro da Missa. o No ofertório nós apresentamos nossas oferendas, o nosso amor, o nosso ser representados pelo pão e vinho.                                                         o Na oração Eucarística, Jesus consagra nossas oferendas e nos leva consigo até Deus.                                                                         o Na comunhão, Deus nos devolve esse Dom. Ao nos unirmos à Cristo unimo-nos também a todos que estão “em Cristo”, aos outros membros da Igreja.                                                                    o Devemos medir a eficácia das nossas comunhões pela melhora no nosso modo de ser e agir. (Leituras recomendadas: Mt 26,26-28; Mc 14,22-24; Lc 22,19-20; I Cor 11,23-29)                     

* No Rito final Deus nos abençoa e Jesus vai conosco para termos uma vida santa, iluminada pelo Espírito Santo.                              

 

10. Preparação do altar para celebração da Santa missa               

1. Altar: representa a mesa que Jesus e os Apóstolos usaram para celebrar a Ceia na Quinta-Feira Santa. O altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra também a cruz de Jesus, que foi como um "altar" onde o Senhor ofereceu o Sacrifício de sua própria vida. O altar deve ter o sentido de uma mesa de refeição para celebrar a Ceia do Senhor.                                                                

2. Toalha: lembra a dignidade e o respeito que devem ao altar. Geralmente branca, comprida. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da Ceia do Senhor                                                               

3. Sacrário: é onde ficam guardadas as âmbulas com Hóstias Consagradas.                                                                                      

4. Ostensório: é onde se coloca a Hóstia Consagrada para Adoração dos fiéis.                                                                               

5. Lâmpada do Santíssimo Acesa: indica Jesus presente no sacrário vivo e real, como está no céu.                                            

6. Círio Pascal: é uma vela grande, benzida na cerimônia da Vigília Pascal (Sábado Santo). Indica “Cristo Ressuscitado”, “Luz do Mundo”.                                                                                                 

7. Carrilhão (sino): é acionado para maior atenção no momento mais solene da Missa, a Consagração.                                                

8. Cálice: Nele se deposita o vinho que vai ser transformado em sangue de Jesus. È feito de metal prateado ou dourado.               

9. Patena: é como um pratinho que vai sobre o cálice. Na patena é colocada a Hóstia Grande, do Celebrante.                                       

10. Sanguíneo: é uma toalhinha comprida, serve para enxugar o cálice onde estava o Sangue de Jesus.                                          

11. Pala: é uma peça quadrada, que serve para cobrir o cálice com o vinho.                                                                                                  

12. Hóstias: as hóstias grandes e pequenas são feitas de trigo puro, sem fermento. A grande o padre consagra para si, é a maior para que todos possam ver.                                                              

13. Âmbula: é igual ao cálice, mas fechada com uma tampa justa. Nela colocam-se as hóstias dos fiéis que depois serão guardadas no sacrário.                                                                                       

14. Galhetas: são duas jarrinhas que contém água e vinho. O vinho é para a consagração. A água serve para misturar no vinho antes da consagração, para simbolizar a união da humanidade com a Divindade em Jesus, lavar os dedos do celebrante e purificar o cálice e as âmbulas depois da comunhão.                        

15. Manustérgio: é para enxugar os dedos do celebrante no Ofertório.                                                                                          

16. Corporal: é uma toalha branca quadrada, que vai no centro no altar. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se a Hóstia consagrada que é o corpo do Senhor.                                                 

17. Missal: é o livro que o padre usa para ler as orações da Missa.

18. Crucifixo: colocado no centro do altar, para lembrar o sacrifício de Jesus.                                                                           

19. Velas acesas: lembra Cristo luz do mundo. A Missa só tem sentido para quem tem fé.                                                                

20. Flores: as flores simbolizam beleza, amor e alegria.             

 

11. As Vestes Litúrgicas                                                              

TÚNICA: É um manto geralmente branco, longo, que cobre todo do corpo. Lembra a túnica de Jesus.                                               

ESTOLA: É uma faixa vertical, separada da túnica, a qual desce do pescoço, com duas pontas na frente. Sua cor varia de acordo com a Liturgia do dia. Existem quatro cores na Liturgia: verde, branco, roxo e vermelho. Representa o poder sacerdotal.                 

CASULA: Vai sobre todas as vestes. É uma veste solene, que deve ser usada nas Missas dominicais e dias festivos. a cor também varia conforme a Liturgia do dia.                                                       

A MITO: É um pano branco que envolve o pescoço do celebrante.

CÍNGULO: É um cordão que prende a túnica à altura da cintura.

 

12. Glossário Geral dos Objetos Litúrgicos                                         

Eis a seguir uma relação de todos os objetos litúrgicos, é bom para que se conheça e entenda sua utilização no culto da missa. Alguns destes objetos talvez você nunca tenha visto e na verdade nem todos são sempre usados. Outros realmente já caíram em desuso. O importante é perceber o zelo litúrgico que está por trás da confecção destes objetos. Hoje estão aparecendo novos objetos litúrgicos: microfone, violão, toca-discos, etc. É importante que estes instrumentos sejam dignos de culto. Para Deus sempre o melhor! Antigamente (e há ainda em alguns lugares) colocava-se um crucifixo pequeno em cima do altar, no meio de duas velas, ou do lado direito ou uma em cada lado. Agora procura-se deixar somente a toalha no altar; há no lado esquerdo do altar um local para se colocar a CRUZ PROCESSIONAL e até os candelabros podem ficar fora do altar no outro lado.

Alfaias: Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litúrgicos.                                             

Altar: Mesa onde é realizada a Ceia Eucarística. Na liturgia, esta mesa representa o próprio Jesus Cristo.                                      

Ambão: Estante na qual é proclamada a Palavra de Deus.       

Alva: Veste litúrgica comum dos ministros ordenados.            

Âmbula: Uma espécie de cálice maior, onde são guardadas as hóstias consagradas. Possui tampa.                                           

Andor: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizado para levar a imagem dos santos nas procissões.                           

Asperges: Utilizado para aspergir o povo com água-benta. Também conhecido pelos nomes de aspergil ou aspersório.   

Bacia: Usada com o jarro para as purificações litúrgicas.

Báculo: Bastão utilizado pelos bispos. Significa que ele está no lugar do Cristo Pastor.                                                                    

Batina: Durante muito tempo foi a roupa, oficial dos sacerdotes.

Batistério: O mesmo que pia batismal. E onde acontecem os batizados.                                                                                        

Bursa: Bolsa quadrangular para colocar o corporal.                         

Caldeirinha: Vasilha de água-benta.                                        

Cálice: Uma espécie de taça, utilizada para depositar o vinho que será consagrado.                                                                    

Campainha: Sininhos tocados pelo acólito no momento da Consagração.                                                                                  

Capa: Usada pelo sacerdote sobre os ombros durante as procissões, no casamento, no batismo e bênção do Santíssimo. Também conhecida como CAPA PLUVIAL ou CAPA DE ASPERGES, ou ainda CAPA MAGNA.                                                            

Capinha: Utilizada pelas senhoras que exercem o ministério extraordinário da comunhão.                                                   

Castiçais: Suportes para as velas.                                                

Casula: E a veste própria do sacerdote durante as ações sagradas. E usada sobre a alva e a estola. No Brasil, a CNBB aprovou em 1971 o uso de uma túnica ampla no lugar da casula.                        

Cadeira do celebrante: Cadeira no centro do presbitério que manifesta a função de presidir o culto.                                     

Cibório: O mesmo que âmbula, conhecido por píxide. Cíngulo: Cordão utilizado na cintura.                                                            

Círio Pascal: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Crista: começo e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Crista. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batizados. Simboliza o Cristo, luz do mundo.                                      

Colherinha: Usada para colocar gota de água no vinho e para colocar incenso no turíbulo.

Conopeu: Cortina colocada na frente do sacrário.                     

Corporal: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro. Sobre ele é consagrado o pão e o vinho.                             

Credência: Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar objetos do culto.                                                                                          

Cruz processional: Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões.                                                                                      

Cruz peitoral: Crucifixo dos bispos., Custódia: O mesmo que OSTENSORIO.                                                                                   

Estola: É uma tira de pano colocada no ombro esquerdo, como faixa transversal, pelo diácono, e pendente sobre os ombros pelo presbítero e bispo. E distintivo dos ministros ordenados. As Estolas são de quatro cores: branca, verde, vermelha, e roxa, de acordo com a liturgia.                                                               

Galhetas: Recipientes onde ficam a água e o vinho durante a Celebração Eucarística. Podem ser levadas ao altar durante a procissão das ofertas.                                                             

Genuflexório: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o povo na hora de ajoelhar-se.                

Hóstia: Pão Eucarístico. A palavra significa “vítima que será sacrificada”.

Hóstia grande: E utilizada pelo celebrante. É maior apenas por uma questão de prática. Para que todos possam vê-la na hora da elevação, após a consagração.                                              

Incenso: Resina de aroma suave, O incenso produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando nossa oração.                          

Jarro: Usado, durante a purificação.                                      

Lamparina: E a lâmpada do Santíssimo. Lecionários: Livros que contêm as leituras da missa.                                                      

Livros litúrgicos: Todos os livros que auxiliam na liturgia: lecionários, missal, rituais, pontifical, gradual, antifonal.       

Luneta: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hóstia grande dentro do ostensório.                                                   

Manustérgio: Toalhinha utilizada para purificar as mãos antes, durante e depois da ação litúrgica.                                       

Matraca: Instrumento de madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a semana santa.                             

Mitra: Uma espécie de chapéu alto e pontudo usado pelos bispos. É símbolo do poder espiritual.                                                    

Naveta: Recipiente onde é depositado o incenso a ser usado na liturgia. Tem a forma de um pequeno navio.                              

Opa: Roupa que distingue os ministros extraordinários da Comunhão.                                                                                

Ostensório: Utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão. Também conhecido como custódia.                          

Pala: Cobertura quadrangular do cálice.                                     

Patena: Um tipo de pratinho sobre o qual são colocadas as hóstias para a celebração.                                                                           

Píxide: O mesmo que âmbula.                                                 

Planeta: O mesmo que CASULA.                                                 

Pratinho: Recipiente que sustenta as galhetas.                 

Relicário: Onde são guardadas as relíquias dos santos.      

Sacrário: Caixa onde é guardada a Eucaristia após a celebração. Também é conhecida como TABERNÁCULO.                          

Sanguinho: Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração. 

Solidéu: Um pequeno barrete em forma de calota, usada pelos bispos sobre a cabeça.                                                                 

Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para os doentes.                                                                                      

Túnica ampla: Veste aprovada pela CNBB para o Brasil. Substitui o conjunto da alva e casula. Deve ser realmente ampla.           

Turíbulo: Vaso de metal utilizado para queimar incenso.           

Véu do cálice: Pano utilizado para cobrir o cálice.                       

Véu dos ombros: Usado pelo sacerdote ou diácono na bênção do Santíssimo e nas procissões para levar o ostensório. Também é conhecido como VEU UMERAL.                                                       

Véu: E aquele paninho usado para cobrir as âmbulas com as hóstias consagradas.                                                                      

 

Para Deus, sempre o melhor!

 

 

A casa

 

Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar. Ele informou o chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar. A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor. O pedreiro não gostou mas acabou concordando.

 

Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.

Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída. Depois de inspecioná-la, deu a chave da casa ao pedreiro e disse:

CASEBRE

- "Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você".

 

O pedreiro ficou muito surpreendido.

Que pena! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente...

O mesmo acontece conosco...

Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção. Depois, com surpresa, nos descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.

 

Tu és o pedreiro. Todo dia martelas pregos, ajustas tabuas e constróis paredes.

Alguém já disse que: "A vida é um projeto que você mesmo constrói". Tuas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" em que vai morar amanhã.

 

Portanto construa com sabedoria!

 

RENOVAÇÃO

 

 

A águia é uma ave muito especial ! É a que mais tempo vive – cerca de 70 anos – e a que voa alto, ultrapassando os demais. Mas, para que isso aconteça, é necessário que ela passe por uma grande transformação.

 

Nem todas tem coragem de se renovar, então não sobrevivem.

Quando chegam aos 35 anos, estão com as penas velhas, seus canos grossos – o que as impede de voar – suas unhas e os bicos estão compridos demais, curvados, impedindo-as de agarrar o alimento e de se alimentar.

 

Então, numa atitude instintiva e de coragem pela sobrevivência, algumas águias procuram um lugar alto, próximo a uma rocha, onde fazem o processo que virá.

 

Começando o processo de renovação, batem as unhas contra a rocha até que quebrem e fiquem em carne viva.

 

Em seguida o bico, batida após batida, até cair. Enquanto isso a águia é alimentada por outras do grupo, para que sobreviva.

 

Quando as unhas começam a crescer, ela vai arrancando as penas uma a uma. Após, aproximadamente 150 dias, está completo o processo.

 

Então ela parte para o famoso vôo de renovação, com mais 35 anos pela frente.

 

Parabéns às pessoas que, como as águias, tem a coragem de se olhar no espelho e provocar essa transformação, que embora dolorida, traz de volta a vida.

 

A renovação do ser humano é arrancar traumas, atitudes e maneiras de pensar e agir, que certamente é mais dolorido que uma ferida na carne. 

 

O "bobo"

 

 

Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o "idiota" da aldeia, um sujeito que vivia de pequenos biscates e esmolas.

 

Diariamente eles o chamavam ao bar, onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.

 

Ele sempre escolhia a maior, mas menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

 

Certo dia um dos membros do grupo, com pena dele, chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

 

"Eu sei" - respondeu o não tão tolo assim - "ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."

 

É, pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

 

A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.

 

Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?

 

Outra: se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

 

Mas a conclusão mais interessante é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

 

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos

 

 

 

O HOMEM, POR SER MAIS HOMEM,ACREDITA MAIS EM DEUS, E POR ACREDITAR MAIS EM DEUS,SE TORNA MAIS HOMEM(PAUL-EUGENE CHARBONNEAU)

 

DESDE QUE O HOMEM É HOMEM, É O DESEJO DE DEUS QUE O TORNA HOMEM(FRANÇOIS VARILLON)

 

DEUS NÃO NOS EMPURRA.ELE NOS ATRAI.

 

NÃO PODE TER A DEUS POR PAI, QUEM NÃO TEM A IGREJA POR MÃE( SÃO CIPRIANO)

 

NADA ESTÁ PERDIDO, SE A FÉ PERMANECE.

 

O LOUCO DIZ EM SEU CORAÇÃO: NÃO HÁ DEUS ( SALMO 14,1)

SOCO

 

 

QUANDO DEUS QUER ATÉ O DIABO OBEDECE                                             

   MUITAS VEZES QUANDO VAMOS TRABALHAR PARA DEUS, COLOCAMOS NOSSAS VONTADES A FRENTE, E NÃO PEDIMOS AO ESPIRITO SANTO PARA NOS GUIAR, SABEMOS QUE QUEM NOS CAPACITA PARA SERMOS SERVOS DE DEUS E EXECUTAR SUAS VONTADES DEPENDEMOS DO ESPIRITO SANTO PARA NOS DAR A SABEDORIA NECESSÁRIA PARA QUE AS PALAVRAS DE DEUS DITAS POR NÓS TOQUE OS CORAÇÕES E MENTES DE QUEM NECESSITA. LEMBREMOS, SOMOS TOTALMENTE INCAPAZES DE FAZER QUALQUER COISA PARA DEUS SEM DEUS......

 

 

DEUS CRIOU O HOMEM E A MULHER PARA SEREM FELIZES JUNTOS                                               

            DEUS NA SUA IMENSA SABEDORIA CRIOU O MUNDO E TUDO QUE NELE HÁ, E PARA QUE ISSO FOSSE CONTEMPLADO CRIOU O HOMEM E A MULHER, PARA QUE FOSSEM FELIZES, E HOJE SOMOS CHAMADOS POR ELE JUSTAMENTE A ISSO ""SERMOS FELIZES COMO CASAIS DE DEUS"" ENTÃO MUITAS VEZES NOS PERGUNTAMOS SOMOS FELIZES? OU PORQUE NÃO SOMOS FELIZES? ENTÃO VEMOS QUE NÃO TEMOS ESSA FELICDADE A QUAL DEUS NOS CRIOU PARA TERMOS, É A FALTA DESSE AMOR DENTRO DE NOSSA CASA, NO NOSSO CONVIVIO, POR ISSO DEUS NOS CONVIDA A VOLTARMOS A ELE E BUSCAR ESSA FELICIDADE DENTRO DE SUA CASA, A IGREJA, DE FORMA PURA E DE TOTAL ENTREGA AOS SEUS MANDAMENTOS E LEIS QUE ELE NOS DEIXOU.                                                             

PENSE:'' QUEM VIVE NO AMOR DE DEUS NUNCA PERDE, PORQUE ELE NOS CRIOU PORQUE NOS AMA INCONDICIONALMENTE""

 

 

DEUS ENVIOU SEU FILHO AMADO PARA MORRER POR NÓS E PARA NOS SALVAR, O AMOR DE JESUS FOI DEMONSTRADO NA CRUZ COM TODO O SOFRIMENTO QUE ELE TEVE PARA SE FAZER A VONTADE DE DEUS PAI.

DEUS NOS AMA DA FORMA QUE SOMOS, E NOS DÁ LIVRE ARBITRIU PARA VIVERMOS DENTRO DO SEU CAMINHO, TENHAMOS FORÇA E VONTADE PARA CAMINHARMOS DE ACORDO COM SEUS ENSINAMENTOS.......ESSA FORÇA CONSEGUIMOS NA EUCARISTIA. SEJAMOS FIÉIS A DEUS E SUAS LEIS.

 

 

A família é uma benção de DEUS para todos nós, Deus nos fez para vivermos a felicidade plena, por isso devemos honrar nossos filhos, e esposas ou esposos para que possamos vivenciar essa felicidade, e ter as benção de DEUS em nossa vida